Recordo-me que a equipe mais simpática da F1 alguns anos atrás era a Minardi. Ok, o time italiano era sempre último, mas a equipe comandada por Giancarlo Minardi tinha um charme que fazia com que todos no paddock da F1 torcessem para que algum milagre acontecesse e um piloto da Minardi marcasse algum ponto. Esse não foi o caso da HRT. O time espanhol começou todo errado e desde o começo ficou a sensação de que a HRT não era um monte de abnegado e guerreiros, como era na Minardi, que lutavam contra as grandes equipes e seus milhões de dólares e sim, oportunistas que se colocavam na vitrine da F1 para conseguir o melhor negócio ao vender a equipe no final da temporada.
E foi assim nas últimas três temporadas. O time era para ter se chamado Campos, mas o antigo piloto da própria Minardi não conseguiu levar o projeto adiante e vendeu a equipe para um investidor espanhol antes da esquadra estrear e mudou de nome para Hispania. Adrian Campos era um promissor chefe de equipe nas categorias inferiores e tinha um perfil de Giancarlo Minardi, mas ao vender o time para Ramon Carabante, a equipe ficou com a pecha de time de oportunista logo de cara, pois se chamar Hispania não tinha nada a ver com alguma referência à Espanha e sim, a um dos negócios de Carabante. Foi um caos desde o início. O carro era tão lento que a regra dos 107% voltou. Houve tentativas e até pilotos razoáveis, mas o time não abandonava a última fila (fora algumas punições) e não atrai simpatia de ninguém. Só de outros aproveitadores.
A Thesan, que comprou o time de Carabante, não conseguiu vender o time até sexta-feira, que era seu objetivo desde o início, ainda mais com a crise espanhola, e a HRT, nome do time após a compra da Thesan, não estava na lista da FIA para a temporada 2013. E se não aparecer, não deixará saudades!
Um comentário:
Não vou sentir falta. Juro.
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