Para quem acompanhava a F1 na metade da década de 90, sinônimo de carro ruim era da Forti Corse. A pequena equipe italiana estreou na F1 em 1995 com o claro intuito de levar Pedro Paulo Diniz para a F1, mesmo o brasileiro não tendo condições técnicas para tal. À frente da empreitada estava Guido Forti, italiano chefe de equipe em várias categorias de base nos anos 80 e que abrigou muitos pilotos italianos que chegariam à F1 nos anos posteriores. Com um piloto nitidamente sem condições (Diniz) e outro azarado (Roberto Moreno), além de ser iniciante, a Forti Corse se arrastou em 1995, recebendo apelidos de 'tartaruga amarela', por exemplo, graças ao marcante carro amarelo que caracterizou a equipe. Quando Diniz, graças aos seus patrocinadores, se mudou para a Ligier na temporada seguinte, a Forti Corse teve seu destino selado, mesmo ainda fazendo parte de algumas corridas em 1996. Guido Forti tentou voltar ao automobilismo correndo novamente em categorias de base na Itália, mas sem o mesmo sucesso.
Ontem, infelizmente, Guido Forti faleceu aos 72 anos na sua Itália natal. Um dos últimos garagistas da F1.
Um comentário:
Na boa? Foi mais um dos que nos anos 80 acreditavam que era só por um carro lá e vender espaço pra patrocínio.
Tanto que seus carros pareciam as gondolas do supermercado do pai do Diniz.
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