A F-Indy iniciou sua fase final em mais um circuito misto, algo que será maioria em 2010. E pensando que, quando a IRL se separou da CART em 1996, um dos maiores motivos da liga dissidente era que a antiga Indy andava demais em circuito mistos e isso a tornava pouco americana. Outro ironia é ver que nenhum americano briga seriamente pelo título deste ano e que apenas quem tem em mãos um carro da Penske ou da Ganassi podem sonhar com a vitória.
Neste domingo em Sonoma, todas essas afirmações vieram à tona com mais um domínio das duas equipes, com exceção justamente do antigo líder do campeonato, Scott Dixon. O neo-zelandês largava no meio do pelotão e o resultado foi o perigo eminente de uma possível largada complicada na esquisita primeira curva da corrida. E foi exatamente o que aconteceu. Envolvido num múltiplo acidente ainda na primeira volta, Dixon se viu definitivamente fora da briga pela corrida ainda no seu início. Com isso, os três primeiros do grid, Dario Franchitti, Ryan Briscoe e Helio Castroneves passaram a prova inteira brigando pela ponta, ao bel-prazer dos pit-stops. E foi num desses pit-stops que Castroneves praticamente deu adeus as suas já remotas chances de título.
Servindo de lição a F1, que pretendia acabar com as mantas térmicas em 2010, Castroneves saiu dos boxes com os pneus gelados e tentou segurar a posição ante a Tony Kanaan. O resultado foi um toque entre ambos e com a suspensão comprometida, Helinho acabaria abandonando voltas mais tarde. Isso deixou Franchitti e Briscoe, estáticos nessas posições toda a corrida, mas muito próximos, irem tranquilos rumo a bandeirada, com Franchitti vencendo pela quarta vez e Briscoe, com o sétimo 2º lugar em 2009, assumindo a liderança. Com Dixon em décimo quarto, o neo-zelandês caiu para 3º, mas com três corridas em praticamente um mês antes da definição do campeonato, definitivamente a briga será à três. Não americanos e poucas corridas em ovais.
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