Que a A1GP é uma categoria de araque, nem precisa dizer, mas não precisava a equipe brasileira entrar na medicriocidade da categoria. Já no final do campeonato, o Brasil vem fazendo um papel totalmente menor dentro da disputa, ficando atrás de "ilustres" pilotos como Alex Yoog e Narain Karthikeyan. O maior problema da equipe capitaneada por Emerson Fittipaldi é a escolha de pilotos medíocres para andar com o carro pintado com a bandeira brasileira.
Com a chegada de Bruno Junqueira o nível melhorou e o Brasil já andou mais à frente, mas como o mineiro vai estrear na Champ Car, Emerson chamou outro piloto experiente, Vítor Meira, para ser o representante brasileiro na A1, mas a contratação de Bia Figueiredo é apenas uma coisa: chamar atenção! Por mais gata que ela seja, ela não é nada demais nas pistas, mas por ser mulher, ela chama a mídia. Muito parecido com o caso Danica Patrick. E o resultado todo mundo sabe qual é.
sábado, 7 de abril de 2007
Massa na frente!
Entre outros motivos, nunca na minha vida irei deixar de assistir uma corrida ao vivo para deixar gravando. Essa madrugada, programei o video-cassete para gravar os treinos de madrugada e acordei de manhã todo animado pra assistir a gravação, mas um pouco antes de voltar a fita, meu pai dise que o Massa tinha ficado na pole. Bom, pelo menos ia ver como tinha sido. Até que quase tenho um troço de raiva quando o vídeo não gravou. Durante uma faxina aqui em casa, um plug do vídeo foi desconectado...
Bom, não posso dizer muito como foi os treinos, mas pelos resultados deu para perceber que a McLaren deu uma boa aproximada da Ferrari, mas resta saber se essa aproximada foi devido as melhorias do carro ou o tanque da McLaren estar mais vazio que o da Ferrari. Essa possibilidade é muito forte e acho que foi o caso. Com as quatro primeiras posições ficando para os carros da Ferari e da McLaren, dá para perceber que serão essas as equipes que brigarão pelo campeonato daqui para frente.
A BMW ficou com o título de melhor do resto ao colocar Heidfeld em quinto e Kubica em sétimo, separados pela ótima Williams com o ótimo Nico Rosberg ao volante. Particularmente torço bastante para a Williams pela admiração que tenho pelo Frank Williams e sua história, mas acho que eles devem aproveitar ao máximo essa fase, pois quando novos desenvolvimentos serem pedidos, a pouca grana da equipe de Grove será sentida.
A Renault vem caindo pelas tabelas e agora Briatore não pode culpar Kovalainen pelo fiasco, pois o nórdico ficou na frente de Fisichella. A Toyota vem colocando constantemente seus carros entre os dez primeiros e isso é um bom sinal, pois a equipe tem dinheiro para desenvolver seus carros e um pódio num futuro próximo é algo palpável. A Honda vem sendo aquela coisa horrível que todo mundo tá vendo e nem adianta comentar muito, os resultados falam por si.
Massa terá a sua grande chance de reconquistar a confiança total de sua equipe, pois Raikkonen parece um pouco perdido no calor de Sepang e se o brasileiro vencer amanhã, derrotando Alonso, ele ficará com muita moral para o restante do Mundial. Porém não quero nem pensar se ele não vencer, principalmente se Massa ficar atrás de Alonso. Na Austrália, a Ferrari viu que pode contar com Raikkonen numa briga direto com Alonso, se Massa perder para Alonso amanhã... não quero nem pensar!
Bom, não posso dizer muito como foi os treinos, mas pelos resultados deu para perceber que a McLaren deu uma boa aproximada da Ferrari, mas resta saber se essa aproximada foi devido as melhorias do carro ou o tanque da McLaren estar mais vazio que o da Ferrari. Essa possibilidade é muito forte e acho que foi o caso. Com as quatro primeiras posições ficando para os carros da Ferari e da McLaren, dá para perceber que serão essas as equipes que brigarão pelo campeonato daqui para frente.
A BMW ficou com o título de melhor do resto ao colocar Heidfeld em quinto e Kubica em sétimo, separados pela ótima Williams com o ótimo Nico Rosberg ao volante. Particularmente torço bastante para a Williams pela admiração que tenho pelo Frank Williams e sua história, mas acho que eles devem aproveitar ao máximo essa fase, pois quando novos desenvolvimentos serem pedidos, a pouca grana da equipe de Grove será sentida.
A Renault vem caindo pelas tabelas e agora Briatore não pode culpar Kovalainen pelo fiasco, pois o nórdico ficou na frente de Fisichella. A Toyota vem colocando constantemente seus carros entre os dez primeiros e isso é um bom sinal, pois a equipe tem dinheiro para desenvolver seus carros e um pódio num futuro próximo é algo palpável. A Honda vem sendo aquela coisa horrível que todo mundo tá vendo e nem adianta comentar muito, os resultados falam por si.
Massa terá a sua grande chance de reconquistar a confiança total de sua equipe, pois Raikkonen parece um pouco perdido no calor de Sepang e se o brasileiro vencer amanhã, derrotando Alonso, ele ficará com muita moral para o restante do Mundial. Porém não quero nem pensar se ele não vencer, principalmente se Massa ficar atrás de Alonso. Na Austrália, a Ferrari viu que pode contar com Raikkonen numa briga direto com Alonso, se Massa perder para Alonso amanhã... não quero nem pensar!
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Muito cuidado nessa hora
O brasileiro Felipe Massa ficou com a primeira posição nos treinos livres realizados nesta madrugada de quinta para sexta-feira em Sepang na Malásia. Com sua melhor volta conseguida ainda na primeira sessão, Massa foi o único piloto a andar de 1:34. Alonso e Hamilton, andando com pneus moles (agora visíveis), ficaram logo atrás do brasileiro, enquando Raikkonen ficou em quarto. E aí onde mora o perigo.
Na Austrália, Massa superou com facilidade seu companheiro de equipe e era franco favorito para ficar com a pole e conseqüentemente ficar com a vitória, mas já no primeiro treino livre de sábado, o finlandês passou a dominar e continuou assim até receber a bandeirada em primeiro no domingo. Apesar da diferença de quase 1s ser significativa, Massa tem que abrir o olho com Raikkonen, que pode ter escondido o curinga na sexta para colocá-lo na mesa no sábado.
Mesmo com Alonso dizendo que a McLaren está mais próxima da Ferrari, as imagens mostraram algo diferente. Os carros prateados estavam bem difíceis de se controlar e para encostar na Ferrari, Alonso e Hamilton tiveram que colocar pneus moles, pois com os duros, ou seja, em igualdade de condições com a Ferrari, a diferença foi superior a 1s.
A Renault deu uma pequena recuperada na segunda sessão e pôs seus dois carros logo atrás da Ferrari de Raikkonen com Fisichella em quinto e Kovalainen em sexto. O finlandês, por sinal, respira aliviado com um fim de semana bem mais tranqüilo que na Austrália, donde teve problemas nos treinos livres e o resto todo mundo viu.
Até agora, a grande decepção vem sendo a BMW, que colocou Kubica apenas em décimo-primeiro e Heidfeld em décimo-terceiro. A equipe tedesca disse que os problemas no assoalho do carro não iria afeta-los, mas o que se viu foi o carro virar da água para o vinho durante a semana santa. A Williams continua sendo a grata surpresa do ano, com Rosberg em sétimo e Wurz em décimo, contudo ano passado a Williams começou desse jeito e o final todo mundo conhece, mas é bom ver que Rosberg voltou a andar bem e se destacar na primeira metade do pelotão.
Para quem estava muito pessimista na pré-temporada, a Toyota está até relativamente bem, com Trulli em nono e Ralf em décimo-segundo. Mas relativamente bem, pois para quem gasta o que a Toyota gasta, o nono lugar é muito pouco. Mark Webber continua mostrando velocidade no carro da Red Bull, pena que o australiano não mostre a mesma constância. Rubens Barrichello, pelo andar da carruagem, vai andar de Stock Car em 2008. O brasileiro vem tendo uma temporada de pesadelo no Eco-Honda, um carro que foi feito para alertar o mundo para cuidar da natureza, mas pelo jeito a equipe está mais preocupada em cuidar de tartarugas, lesmas...
A vigésima-primeira posição de Rubinho, apenas quatro atrás de Button, é alarmante e mostra que o carro da Honda é ruim e nem todo o desenvolvimento do mundo pode colocar esse carro na ponta da tabela, onde terminou no ano passado. Além de prejudicar Barrichello, que deve ficar sem equipe ano que vem, isso prejudica demais Jenson Button. O inglês é jovem, mas é essa já é a sua oitava temporada completa na F1 e a torcida inglesa vê o título mais próximo de Hamilton, enquanto a carreira de Button vai chegando ao declínio quando todos pensavam que vinha chegando no apogeu.
No primeiro dia do GP da Malásia, deu para perceber que a ordem na F1 continua a mesma, com Ferrari lá na frente, enquanto Alonso carrega a McLaren nas costas numa desesperada e ingrata perseguição aos carros vermelhos. Atrás dos quatro principais carros, Renault, BMW, Williams e Toyota brigam quem será a terceira força. Até agora, nada demais e a Ferrari ainda não decidiu se troca ou não o motor de Raikkonen, mas a scuderia de Maranello já mostrou toda sua força em Sepang.
Na Austrália, Massa superou com facilidade seu companheiro de equipe e era franco favorito para ficar com a pole e conseqüentemente ficar com a vitória, mas já no primeiro treino livre de sábado, o finlandês passou a dominar e continuou assim até receber a bandeirada em primeiro no domingo. Apesar da diferença de quase 1s ser significativa, Massa tem que abrir o olho com Raikkonen, que pode ter escondido o curinga na sexta para colocá-lo na mesa no sábado.
Mesmo com Alonso dizendo que a McLaren está mais próxima da Ferrari, as imagens mostraram algo diferente. Os carros prateados estavam bem difíceis de se controlar e para encostar na Ferrari, Alonso e Hamilton tiveram que colocar pneus moles, pois com os duros, ou seja, em igualdade de condições com a Ferrari, a diferença foi superior a 1s.
A Renault deu uma pequena recuperada na segunda sessão e pôs seus dois carros logo atrás da Ferrari de Raikkonen com Fisichella em quinto e Kovalainen em sexto. O finlandês, por sinal, respira aliviado com um fim de semana bem mais tranqüilo que na Austrália, donde teve problemas nos treinos livres e o resto todo mundo viu.
Até agora, a grande decepção vem sendo a BMW, que colocou Kubica apenas em décimo-primeiro e Heidfeld em décimo-terceiro. A equipe tedesca disse que os problemas no assoalho do carro não iria afeta-los, mas o que se viu foi o carro virar da água para o vinho durante a semana santa. A Williams continua sendo a grata surpresa do ano, com Rosberg em sétimo e Wurz em décimo, contudo ano passado a Williams começou desse jeito e o final todo mundo conhece, mas é bom ver que Rosberg voltou a andar bem e se destacar na primeira metade do pelotão.
Para quem estava muito pessimista na pré-temporada, a Toyota está até relativamente bem, com Trulli em nono e Ralf em décimo-segundo. Mas relativamente bem, pois para quem gasta o que a Toyota gasta, o nono lugar é muito pouco. Mark Webber continua mostrando velocidade no carro da Red Bull, pena que o australiano não mostre a mesma constância. Rubens Barrichello, pelo andar da carruagem, vai andar de Stock Car em 2008. O brasileiro vem tendo uma temporada de pesadelo no Eco-Honda, um carro que foi feito para alertar o mundo para cuidar da natureza, mas pelo jeito a equipe está mais preocupada em cuidar de tartarugas, lesmas...
A vigésima-primeira posição de Rubinho, apenas quatro atrás de Button, é alarmante e mostra que o carro da Honda é ruim e nem todo o desenvolvimento do mundo pode colocar esse carro na ponta da tabela, onde terminou no ano passado. Além de prejudicar Barrichello, que deve ficar sem equipe ano que vem, isso prejudica demais Jenson Button. O inglês é jovem, mas é essa já é a sua oitava temporada completa na F1 e a torcida inglesa vê o título mais próximo de Hamilton, enquanto a carreira de Button vai chegando ao declínio quando todos pensavam que vinha chegando no apogeu.
No primeiro dia do GP da Malásia, deu para perceber que a ordem na F1 continua a mesma, com Ferrari lá na frente, enquanto Alonso carrega a McLaren nas costas numa desesperada e ingrata perseguição aos carros vermelhos. Atrás dos quatro principais carros, Renault, BMW, Williams e Toyota brigam quem será a terceira força. Até agora, nada demais e a Ferrari ainda não decidiu se troca ou não o motor de Raikkonen, mas a scuderia de Maranello já mostrou toda sua força em Sepang.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
A separação que não deu certo
Muitos casamentos já nascem com a pecha do "não vai dar certo" e no final acaba acontecendo isso mesmo. Acaba em separação e as partes envolvidas seguem suas vidas muitas vezes mais felizes que quando estavam juntas. No caso do automobilismo americano de monoposto aconteceu ao contrário. Um casamento feliz acabou em separação e hoje as duas partes estão mais infelizes do que nunca.
No final dos anos 80, a IndyCar chegou a causar uma coceirinha na cabeça de Bernie Ecclestone graças ao campeonato mais disputado que a F1 àquela altura e a novidade para muita gente das corridas em oval. O campeonato era realmente forte e as corridas eram mais disputadas que a F1 de então. A transferência de Mansell para os Estados Unidos e um teste de Senna pela Penske foi muito ruim para a imagem da F1, pois ambos elogiaram bastante a categoria americana.
Dizem que foi Ecclestone que encheu a cabeça de Tony George para provocar a cisão da categoria. Em 1996 havia a CART de um lado e a IRL do outro. No começo a CART, com a maior parte das equipes, ficou em vantagem e a IRL era uma piada. O tempo passou, a CART tomou decisões estranhas, e a IRL ainda tinha seu maior trunfo: as 500 Milhas de Indianápolis.
Esse era o ponto. A CART tinha as equipes e os pilotos, mas não tinha o palco principal, enquanto a IRL tinha o palco e estava ganhando equipes e pilotos por causa disso. Na virada do milênio, a situação se modificou e a IRL virou a categoria séria e a CART, que nem é mais CART, virou piada. Mas o tempo passou e hoje as duas categorias agonizam.
A Champ Car hoje vive de duas grandes equipes e uma grande estrela, que nem americano é: Sebastien Bourdais. Nesse ano a categoria irá estrear um chassi novo e mais moderno, mas a expectativa é de que 16 carros larguem para a primeira corrida. Na IRL, a preocupação é ainda maior. Quando Tony George lançou a categoria em 1996, o objetivo era uma corrida de americanos para americanos. O que vimos eram ex-pilotos americanos voltando a ativa correndo em ovais. Hoje, são poucos os americanos que são destaques na IRL e agora temos cinco circuitos mistos. Mas o pior é a notícia de hoje, último dia de inscrição para as 500 Milhas de Indianápolis.
Apenas 27 carros foram inscritos, um pouco longe dos 33 originais. Esse mico Tony George vinha evitando com muito esforço faz tempo, arrumando carros e pilotos de última hora e completando o grid, mas esse ano, as coisas parecem masi difíceis. Atualmente largam de forma regular apenas 18 carros. Faltando então 15 carros para completar o tradicional grid.
Com essa presepada, vem a pergunta: Por que eles não se juntam novamente? Uma explicação muito simples me vem a cabeça. Por que todo americano gosta de ficar por cima, não aceita seus erros e preferem prejudicar várias pessoas (inclusive nós, fãs) do que dar o braço a torcer. Um divórcio muito triste, mas até mesmo esperado.
No final dos anos 80, a IndyCar chegou a causar uma coceirinha na cabeça de Bernie Ecclestone graças ao campeonato mais disputado que a F1 àquela altura e a novidade para muita gente das corridas em oval. O campeonato era realmente forte e as corridas eram mais disputadas que a F1 de então. A transferência de Mansell para os Estados Unidos e um teste de Senna pela Penske foi muito ruim para a imagem da F1, pois ambos elogiaram bastante a categoria americana.
Dizem que foi Ecclestone que encheu a cabeça de Tony George para provocar a cisão da categoria. Em 1996 havia a CART de um lado e a IRL do outro. No começo a CART, com a maior parte das equipes, ficou em vantagem e a IRL era uma piada. O tempo passou, a CART tomou decisões estranhas, e a IRL ainda tinha seu maior trunfo: as 500 Milhas de Indianápolis.
Esse era o ponto. A CART tinha as equipes e os pilotos, mas não tinha o palco principal, enquanto a IRL tinha o palco e estava ganhando equipes e pilotos por causa disso. Na virada do milênio, a situação se modificou e a IRL virou a categoria séria e a CART, que nem é mais CART, virou piada. Mas o tempo passou e hoje as duas categorias agonizam.
A Champ Car hoje vive de duas grandes equipes e uma grande estrela, que nem americano é: Sebastien Bourdais. Nesse ano a categoria irá estrear um chassi novo e mais moderno, mas a expectativa é de que 16 carros larguem para a primeira corrida. Na IRL, a preocupação é ainda maior. Quando Tony George lançou a categoria em 1996, o objetivo era uma corrida de americanos para americanos. O que vimos eram ex-pilotos americanos voltando a ativa correndo em ovais. Hoje, são poucos os americanos que são destaques na IRL e agora temos cinco circuitos mistos. Mas o pior é a notícia de hoje, último dia de inscrição para as 500 Milhas de Indianápolis.
Apenas 27 carros foram inscritos, um pouco longe dos 33 originais. Esse mico Tony George vinha evitando com muito esforço faz tempo, arrumando carros e pilotos de última hora e completando o grid, mas esse ano, as coisas parecem masi difíceis. Atualmente largam de forma regular apenas 18 carros. Faltando então 15 carros para completar o tradicional grid.
Com essa presepada, vem a pergunta: Por que eles não se juntam novamente? Uma explicação muito simples me vem a cabeça. Por que todo americano gosta de ficar por cima, não aceita seus erros e preferem prejudicar várias pessoas (inclusive nós, fãs) do que dar o braço a torcer. Um divórcio muito triste, mas até mesmo esperado.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Um homem de sorte

Dias desses vinha pensando em como Hélio Castroneves tem sorte nessa vida. Nunca conquistou um título sequer na carreira, mas desde o ano 2000 ele está na Penske, umas das equipes mais tradicionais do mundo e com certeza a melhor equipe fora da F1. Nos últimos sete anos, Helinho teve dois companheiros de equipe. Levou pau dos dois. Apesar das vitórias em Indianápolis (a segunda vitória em 2002 foi de uma sorte inacreditável), o brasileiro sempre era superado pelos companheiros de equipe e perdeu vários campeonatos desde então. Mesmo assim, o exigente Roger Penske nem sequer cogita a saída do brasileiro de sua equipe. Contudo, neste domingo Castroneves mostrou porque ainda resiste na equipe ao vencer a corrida em St. Petersburg quase que de ponta a ponta. 
Largando da pole, Hélio não teve vida fácil e passou a corrida inteirinha pressionado, primeiro por Marco Andretti e na maior parte do tempo por Scott Dixon. Dixon, por sinal, passou a corrida inteira colado no câmbio de Castroneves, mas sequer colocou de lado, demonstrando porque não foi chamado para ir para a F1 quando teve oportunidade. Kanaan foi terceiro depois fazer uma boa corrida de recuperação após tentar uma ultrapassagem kamikase em cima do companheiro de equipe Dario Franchitti ainda na primeira volta e estragar a corrida de ambos. O escocês também fez uma corrida de recuperação e terminou em quinto, logo atrás de Marco Andretti.
A Andretti-Green ficou em terceiro, quarto, quinto e... nono! Precisa dizer quem foi nono? Ganhou um doce para qu
em disse Danica Patrick. Apesar de bonita e simpática, Danica vem dando todos os sinais de que não passa apenas de um golpe de marketing bem feito, que usou a sua beleza para entrar na IRL e chamar patrocinadores para si e sua equipe. Quando ela surgiu em 2005, o seu então chefe de equipe Bobby Rahal preferiu colocá-la como primeiro piloto da equipe, deixando Vitor Meira sair da equipe e colocando Buddy Rice numa obscura posição dentro da equipe. Correndo praticamente sozinha, Danica não fez nada e a Rahal-Letterman ainda sofre com os maus resultados. Esse ano, com três pilotos muito bons dentro da equipe, Danica vem apanhando feio. Dentro da pista, lógico.
A grande decepção do final de semana foi sem dúvida o vencedor da primeira etapa Dan Wheldon. Largando em décimo-quarto, o inglês, que começou a carreira correndo em mistos, pagou o mico de ficar atrás até da Danica, enquanto seu companheiro de equipe Dixon brigava pela ponta. É por essas e outras que Wheldon teve que ir para os Estados Unidos, pois na Europa, aonde estão os realmente bons, ele está anos-luz atrás. Ao contrário do seu compatriota, Darren Manning mostrou toda sus experiência em mistos e colocou o carro de A.J. Foyt em quarto lugar na maior parte da corrida, um local onde os carros do velho Foyt não freqüentam, mas uma rodada acabou com o conto de fadas de Manning e Foyt.

Largando da pole, Hélio não teve vida fácil e passou a corrida inteirinha pressionado, primeiro por Marco Andretti e na maior parte do tempo por Scott Dixon. Dixon, por sinal, passou a corrida inteira colado no câmbio de Castroneves, mas sequer colocou de lado, demonstrando porque não foi chamado para ir para a F1 quando teve oportunidade. Kanaan foi terceiro depois fazer uma boa corrida de recuperação após tentar uma ultrapassagem kamikase em cima do companheiro de equipe Dario Franchitti ainda na primeira volta e estragar a corrida de ambos. O escocês também fez uma corrida de recuperação e terminou em quinto, logo atrás de Marco Andretti.
A Andretti-Green ficou em terceiro, quarto, quinto e... nono! Precisa dizer quem foi nono? Ganhou um doce para qu
em disse Danica Patrick. Apesar de bonita e simpática, Danica vem dando todos os sinais de que não passa apenas de um golpe de marketing bem feito, que usou a sua beleza para entrar na IRL e chamar patrocinadores para si e sua equipe. Quando ela surgiu em 2005, o seu então chefe de equipe Bobby Rahal preferiu colocá-la como primeiro piloto da equipe, deixando Vitor Meira sair da equipe e colocando Buddy Rice numa obscura posição dentro da equipe. Correndo praticamente sozinha, Danica não fez nada e a Rahal-Letterman ainda sofre com os maus resultados. Esse ano, com três pilotos muito bons dentro da equipe, Danica vem apanhando feio. Dentro da pista, lógico.A grande decepção do final de semana foi sem dúvida o vencedor da primeira etapa Dan Wheldon. Largando em décimo-quarto, o inglês, que começou a carreira correndo em mistos, pagou o mico de ficar atrás até da Danica, enquanto seu companheiro de equipe Dixon brigava pela ponta. É por essas e outras que Wheldon teve que ir para os Estados Unidos, pois na Europa, aonde estão os realmente bons, ele está anos-luz atrás. Ao contrário do seu compatriota, Darren Manning mostrou toda sus experiência em mistos e colocou o carro de A.J. Foyt em quarto lugar na maior parte da corrida, um local onde os carros do velho Foyt não freqüentam, mas uma rodada acabou com o conto de fadas de Manning e Foyt.
Hornish até que surpreendeu, pois não é segredo nenhum que o americano está mais a vontade em ovais do que em mistos. Em determinado momento da corrida, Hornish estava num sólido terceiro lugar, andando de forma consistente, mas aí seus problemas no misto apareceram e ele teve problemas de freios e caiu para sétimo. Vitor Meira teve problemas de câmbio, que foi trocado de forma surpreendente rápida, mas acabou lá atrás.
Com essa vitória, Castroneves subiu para segundo no campeonato, enquanto Dixon assumiu a lidernça do certame na base da regularidade. No mais, o que me surpreendeu foi a notícia que o otimo Teo José deu d
urante a transmissão. O competente narrador disse que Hélio Castroneves e Tony Kanaan não apenas não se falam, como não se gostam. Ninguém sabe o que aconteceu para isso acontecer, mas que foi uma surpresa, isso foi. Sempre achei Kannan melhor, mais técnico e agressivo, enquanto Castroneves, onde deixei bem explícito no começo do texto, acho um verdadeira enrolão, tipo Gerhard Berger. Aquela comemoração de subir alambrado está tão manjada que o Hélio parece mais constrangido do que feliz em fazer a macacada. Os dois estão longe do nível de polêmica de Senna e Piquet, mas uma rivalidade entre dois brasileiros podem trazer vários benefícios para ambos os pilotos. Mas como vemos na briga entre Senna e Piquet, irá trazer uma confusão danada, principalmente entre os torcedores.
Com essa vitória, Castroneves subiu para segundo no campeonato, enquanto Dixon assumiu a lidernça do certame na base da regularidade. No mais, o que me surpreendeu foi a notícia que o otimo Teo José deu d
urante a transmissão. O competente narrador disse que Hélio Castroneves e Tony Kanaan não apenas não se falam, como não se gostam. Ninguém sabe o que aconteceu para isso acontecer, mas que foi uma surpresa, isso foi. Sempre achei Kannan melhor, mais técnico e agressivo, enquanto Castroneves, onde deixei bem explícito no começo do texto, acho um verdadeira enrolão, tipo Gerhard Berger. Aquela comemoração de subir alambrado está tão manjada que o Hélio parece mais constrangido do que feliz em fazer a macacada. Os dois estão longe do nível de polêmica de Senna e Piquet, mas uma rivalidade entre dois brasileiros podem trazer vários benefícios para ambos os pilotos. Mas como vemos na briga entre Senna e Piquet, irá trazer uma confusão danada, principalmente entre os torcedores.domingo, 1 de abril de 2007
Praga do Valentino?

Massimiliano Biaggi é um grande piloto, talvez um dos maiores dos últimos vinte anos. Um piloto campeão e que marcou época. Mas é inacreditável como Biaggi caiu de rendimento com o surgimento do fenômeno Valentino Rossi. Além de não se gostarem nem um pouco, Rossi adorava mexer com os brios de Biaggi, que na maioria das vezes caía (até mesmo literalmente) nas artimanhas de Rossi.
Ao se mudar para a Superbike, Biaggi trouxe consigo a velocidade e antipatia, mas também a falta de controle nos nervos. Hoje, na segunda bateria de Donington Park da Superbike, Biaggi fez algo totalmente inacreditável para um piloto que já foi quatro vez campeão mundial de motociclismo. Com uma moto melhor, contra os pilotos da Yamaha, Noriyuki Haga e Troy Corser, Biaggi cometeu uma série de erros e se enroscava com as Yamahas de forma até humilhante.
Nas últimas voltas, Biaggi conseguiu se manter em primeiro com Haga colado na sua rabeta. Com o japonês claramente batido, sem poder atacar com uma moto desgastada, o segundo lugar era o que Haga esperava quando ele e Biaggi chegaram à ultima curva. Sem ter Haga lhe ameaçando, sequer colocando de lado nas curvas, Biaggi errou bizonhamente justamente na última curva, dando de bandeja a vitória para Haga. Haga cruzou em primeiro e parecia mais surpreso do que contente, enquanto Biaggi esmurrava sua moto, quando deveria esmurrar seu capacete.
Com essa presepada, mais uma na carreira, Biaggi perdeu a chance de alcançar James Toseland, que havia vencido a primeira bateria e tinha quebrado logo no começo da segunda. Correndo em casa, Toseland tinha todas as chances do mundo para disparar no campeonato, pois fatalmente venceria a segunda corrida de Donington. Ao deixar sua moto, Toseland estava claramente irritado. Contudo, Bayliss parece ser o azarado do ano. Quando estava na liderança na primeira bateria, o australiano caiu e acabou se machucando e não participou da segunda bateria. Com isso, o australiano não marcou pontos no final de semana qua poderia marcar a virada no campeonato e pode começar a dar adeus a tentativa de ser bi.
Viva a Rede Globo!
Tudo mundo reclama da Globo por causa das besteiras que o Galvão fala, das RB e TR da vida e principalmente pelas politicagens, como falar da "categoria de turismo dos Estados Unidos" no lugar de falar Nascar e coisas anfins. Contudo, ninguém nega a qualidade de transmissão e a estrutura que a Globo dá para as categorias que ela transmite.
Hoje de manhã, assistindo ao Mundial de Superbike na Bandsports fiquei impressionado com a péssima qualidade de transmissão das duas corridas que assisti (a primeira bateria da SuperBike eu perdi mais da metade). Carlos Fernando estava irreconhecível, mais preocupado em ler e-mail e falar da situação dos autódromos brasileiros do que transmitir a corrida. Nem lembra os bons e velhos tempos da ESPN Brasil quando ele levava muito bom humor a transmissão do Campeonato Americano de Motocross a cinco anos atrás, colocando apelidos nos pilotos e extraindo o máximo de informação do possível do comentarista que eu não me lembro o nome, mas era muito bom.
Ao lado de César Barros, uma pessoa esclarecida e que sabe muito sem contar ser irmão de Alexandre barros, Carlos Fernando passa a corrida inteira tentando agradar aos telespactadores que mandam e-mail para a Bandsport, mas esquece de transmitir a corrida. Hoje, quase que não acreditei o que aconteceu.
O Alexandre Barros entrou na transmissão e estaria tudo bem, se não fosse bem na hora da largada! Fiquei desesperado quando as motos completavam a volta de apresentação e o nosso querido narrador ainda perguntava coisas completamente inúteis para o Alex. Macaco velho, Barros parou de falar quando as luzes apagaram, enquando Carlos Fernando ficou mudo e a largada, o momento mais bonito de uma corrida, seja de duas ou quatro rodas, ficou sem narração... Totalmente inaceitável isso acontecer, mas o pior é que daqui a pouco temos a IRL com Luciano do Valle, que só olha para os brasileiros e para a Danica Patrick, esquecendo de narrar a corrida.
Na Rede Globo, essas coisas nunca irão acontecer e o narrador passar a corrida inteira lendo e-mails, enquanto o pau quebrava na pista, é totalmente inadmissível para o alto padrão global. Por essas e outras, espero que a Globo sempre passe corridas e quando não dá, que passe na SporTV (apesar do Lito Cavalcanti...) onde a transmissão tem a mesma qualidade e ainda é mais descontraída. Apesar dos RB, dos TR...
Hoje de manhã, assistindo ao Mundial de Superbike na Bandsports fiquei impressionado com a péssima qualidade de transmissão das duas corridas que assisti (a primeira bateria da SuperBike eu perdi mais da metade). Carlos Fernando estava irreconhecível, mais preocupado em ler e-mail e falar da situação dos autódromos brasileiros do que transmitir a corrida. Nem lembra os bons e velhos tempos da ESPN Brasil quando ele levava muito bom humor a transmissão do Campeonato Americano de Motocross a cinco anos atrás, colocando apelidos nos pilotos e extraindo o máximo de informação do possível do comentarista que eu não me lembro o nome, mas era muito bom.
Ao lado de César Barros, uma pessoa esclarecida e que sabe muito sem contar ser irmão de Alexandre barros, Carlos Fernando passa a corrida inteira tentando agradar aos telespactadores que mandam e-mail para a Bandsport, mas esquece de transmitir a corrida. Hoje, quase que não acreditei o que aconteceu.
O Alexandre Barros entrou na transmissão e estaria tudo bem, se não fosse bem na hora da largada! Fiquei desesperado quando as motos completavam a volta de apresentação e o nosso querido narrador ainda perguntava coisas completamente inúteis para o Alex. Macaco velho, Barros parou de falar quando as luzes apagaram, enquando Carlos Fernando ficou mudo e a largada, o momento mais bonito de uma corrida, seja de duas ou quatro rodas, ficou sem narração... Totalmente inaceitável isso acontecer, mas o pior é que daqui a pouco temos a IRL com Luciano do Valle, que só olha para os brasileiros e para a Danica Patrick, esquecendo de narrar a corrida.
Na Rede Globo, essas coisas nunca irão acontecer e o narrador passar a corrida inteira lendo e-mails, enquanto o pau quebrava na pista, é totalmente inadmissível para o alto padrão global. Por essas e outras, espero que a Globo sempre passe corridas e quando não dá, que passe na SporTV (apesar do Lito Cavalcanti...) onde a transmissão tem a mesma qualidade e ainda é mais descontraída. Apesar dos RB, dos TR...
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