A McLaren vinha em seu domínio arrasador a duas temporadas com os desafetos Senna e Prost, mas por algum motivo que nem o projetista Gordon Murray poderia explicar, o carro que era praticamente imbatível em outros circuitos, não se dava bem no apertado circuito de Hungaroring. Por isso, após dezoito corridas, um carro vermelho e branco não largaria na pole na F1.
Usando a leveza do seu Williams-Renault e a dificuldade da McLaren, Riccardo Patrese conseguiu sua terceira pole em sua longa carreira, deixando Senna, um mestre em voltas classificatórias, mas sofrendo com sua McLaren, em segundo. A Pirelli normalmente pregava peças nas equipes grandes no sábado e na Hungria foi a vez da empresa italiana colocar Alex Caffi em terceiro, logo à frente de Boutsen e Prost. A Ferrari teve problemas na Classificação e Nigel Mansell não conseguiu usar seus pneus de Classificação no sábado, ficando apenas em 12º. A corrida parecia terminada para o Red Five.
Grid:
1) Patrese (Williams) – 1:19.726
2) Senna (McLaren) – 1:20.039
3) Caffi (Dallara) – 1:20.704
4) Boutsen (Williams) – 1:21.001
5) Prost (McLaren) – 1:21.076
6) Berger (Ferrari) – 1:21.270
7) Nannini (Benetton) – 1:21.301
8) Modena (Brabham) – 1:21.472
9) Warwick (Arrows) – 1:21.617
10) Martini (Minardi) – 1:21.746
O dia 13 de agosto de 1989 estava nublado em Budapeste, ao contrário do sol forte que faz no verão húngaro. O circuito de Hungaroring nunca foi pródigo em ultrapassagens e por isso uma boa largada era essencial. Patrese sabia disso e por isso não se intimidou com Senna tentando lhe ultrapassar na primeira curva. O italiano se manteve em primeiro, seguido pelo piloto da McLaren e Caffi, que se mantinha em terceiro. Mas por pouco tempo.
O italiano da Dallara não se segurou por muito tempo, provando que o seu segredo estava nos pneus de Classificação da Pirelli e logo foi sendo ultrapassado por Berger, Prost, Bousen e... Mansell! O inglês da Ferrari fazia uma daquelas corridas ao seu estilo, com muita força de vontade e com coração. Mas quando Mansell ultrapassou Caffi na volta 21, ainda teria muito que remar para conseguir o milagre da vitória, mas estava sendo ajudado, de forma involuntária, pelo seu antigo companheiro de equipe. Patrese não estava com um ritmo tão bom como nos treinos e como o italiano se provava ser difícil de ser ultrapassado, logo uma fila se formou atrás dele. Senna, Prost e Berger ficaram empacados atrás de Patrese, facilitando a aproximação de Mansell, que ainda foi ajudado pelos problemas de Berger, fazendo o austríaco abandonar mais tarde.
Estando em quarto e com sua famosa impaciência, não demorou para Mansell começar a atacar Prost e na volta 40, o inglês se aproveitou de um momento de hesitação do piloto da McLaren e o ultrapassou na pequena reta que levava os pilotos a curva 4. Com Prost ficando para trás, agora restava dois para Mansell alcançar a glória, mas Patrese tem um furo no radiador na volta 58 e Nigell teria apenas seu velho inimigo Senna pela frente. Prost estava tendo problemas nos pneus e isso praticamente deixava Senna e Mansell sozinhos na luta pela vitória.
Na volta 58, a dupla que liderava a corrida se aproximou de um problemático Stefan Johansson. O sueco da Onyx estava tendo problemas de câmbio e bem no momento em que Senna se aproximou dele, o câmbio travou e na saída da curva 3 e Johansson perdeu muita velocidade e Senna teve que frear para não bater na traseira da Onyx. Mansell viu uma rara oportunidade de assumir a liderança e não teve dúvidas em passar os dois numa única guinada à direita no volante e assumir a liderança do Grande Prêmio da Hungria numa das mais audaciosas e espertas ultrapassagens da história da F1. Dizem que Senna nunca esqueceu ter levado essa ultrapassagem de Mansell, na época, conhecido por ser tão rápido quanto um bronco ao volante. Num circuito em que largar nas primeiras filas é essencial de algum piloto pensa em vencer, Mansell saiu do 12º lugar para a vitória numa das suas melhores corridas da carreira, usando algo que nunca lhe foi muito peculiar: a cabeça.
Chegada:
1) Mansell
2) Senna
3) Boutsen
4) Prost
5) Cheever
6) Piquet
Usando a leveza do seu Williams-Renault e a dificuldade da McLaren, Riccardo Patrese conseguiu sua terceira pole em sua longa carreira, deixando Senna, um mestre em voltas classificatórias, mas sofrendo com sua McLaren, em segundo. A Pirelli normalmente pregava peças nas equipes grandes no sábado e na Hungria foi a vez da empresa italiana colocar Alex Caffi em terceiro, logo à frente de Boutsen e Prost. A Ferrari teve problemas na Classificação e Nigel Mansell não conseguiu usar seus pneus de Classificação no sábado, ficando apenas em 12º. A corrida parecia terminada para o Red Five.
Grid:
1) Patrese (Williams) – 1:19.726
2) Senna (McLaren) – 1:20.039
3) Caffi (Dallara) – 1:20.704
4) Boutsen (Williams) – 1:21.001
5) Prost (McLaren) – 1:21.076
6) Berger (Ferrari) – 1:21.270
7) Nannini (Benetton) – 1:21.301
8) Modena (Brabham) – 1:21.472
9) Warwick (Arrows) – 1:21.617
10) Martini (Minardi) – 1:21.746
O dia 13 de agosto de 1989 estava nublado em Budapeste, ao contrário do sol forte que faz no verão húngaro. O circuito de Hungaroring nunca foi pródigo em ultrapassagens e por isso uma boa largada era essencial. Patrese sabia disso e por isso não se intimidou com Senna tentando lhe ultrapassar na primeira curva. O italiano se manteve em primeiro, seguido pelo piloto da McLaren e Caffi, que se mantinha em terceiro. Mas por pouco tempo.
O italiano da Dallara não se segurou por muito tempo, provando que o seu segredo estava nos pneus de Classificação da Pirelli e logo foi sendo ultrapassado por Berger, Prost, Bousen e... Mansell! O inglês da Ferrari fazia uma daquelas corridas ao seu estilo, com muita força de vontade e com coração. Mas quando Mansell ultrapassou Caffi na volta 21, ainda teria muito que remar para conseguir o milagre da vitória, mas estava sendo ajudado, de forma involuntária, pelo seu antigo companheiro de equipe. Patrese não estava com um ritmo tão bom como nos treinos e como o italiano se provava ser difícil de ser ultrapassado, logo uma fila se formou atrás dele. Senna, Prost e Berger ficaram empacados atrás de Patrese, facilitando a aproximação de Mansell, que ainda foi ajudado pelos problemas de Berger, fazendo o austríaco abandonar mais tarde.
Estando em quarto e com sua famosa impaciência, não demorou para Mansell começar a atacar Prost e na volta 40, o inglês se aproveitou de um momento de hesitação do piloto da McLaren e o ultrapassou na pequena reta que levava os pilotos a curva 4. Com Prost ficando para trás, agora restava dois para Mansell alcançar a glória, mas Patrese tem um furo no radiador na volta 58 e Nigell teria apenas seu velho inimigo Senna pela frente. Prost estava tendo problemas nos pneus e isso praticamente deixava Senna e Mansell sozinhos na luta pela vitória.
Na volta 58, a dupla que liderava a corrida se aproximou de um problemático Stefan Johansson. O sueco da Onyx estava tendo problemas de câmbio e bem no momento em que Senna se aproximou dele, o câmbio travou e na saída da curva 3 e Johansson perdeu muita velocidade e Senna teve que frear para não bater na traseira da Onyx. Mansell viu uma rara oportunidade de assumir a liderança e não teve dúvidas em passar os dois numa única guinada à direita no volante e assumir a liderança do Grande Prêmio da Hungria numa das mais audaciosas e espertas ultrapassagens da história da F1. Dizem que Senna nunca esqueceu ter levado essa ultrapassagem de Mansell, na época, conhecido por ser tão rápido quanto um bronco ao volante. Num circuito em que largar nas primeiras filas é essencial de algum piloto pensa em vencer, Mansell saiu do 12º lugar para a vitória numa das suas melhores corridas da carreira, usando algo que nunca lhe foi muito peculiar: a cabeça.
Chegada:
1) Mansell
2) Senna
3) Boutsen
4) Prost
5) Cheever
6) Piquet
3 comentários:
Lembro que vieri fã do Mansell depois dessa corrida! rs
Lembro que vieri fã do Mansell depois dessa corrida! rs
20 anos... E o tempo passa tão rápido quanto um carro de F1...
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