Ele não largou na pole. Ele não liderou todas as voltas. Até ultrapassagem ele teve que fazer. Houve pressão no final a prova. Mas Sebastian Vettel não tomou conhecimento dos seus adversários para conseguir a quarta vitória em cinco corridas e quase que garantir que, se não houver algo de muito extraordinário nos próximos meses ou o mundo se acabar, como foi anunciado ontem, dificilmente ele perderá o bicampeonato. Lewis Hamilton provou que seu talento é capaz de levar sua McLaren a lugares até então pouco imaginados pela dominação da Red Bull esse ano e quase vencer hoje, pressionando Vettel até o final.
E a dominação da Red Bull em Barcelona, pista preferida de Adryan Newey começou a ser posta em xeque logo na largada, quando os dois pilotos da Red Bull preferiram fechar um ao outro e não viram a aproximação de Fernando Alonso, que fez uma largada esplendorosa, pulando do quarto para a primeira posição ainda na primeira curva, enquanto Webber caía da posição de honra para terceiro. As primeiras voltas viram os quatro primeiros andando muitos próximos uns aos outros, com Hamilton fechando a fila, enquanto Petrov e a dupla da Mercedes ficavam cada vez mais para trás, segurando Jenson Button, que fez uma péssima largada, caindo para décimo. Mesmo com a nova asa traseira móvel e os pneus que se desmancham em dez voltas, a corrida foi decidida mesmo nas estratégias de boxe, com os pilotos da frente perdendo ou ganhando posições na medida em que entravam na hora certa ou errada nos pits. Enquanto a torcida urrava com Alonso à frente, a Red Bull antecipava a parada dos seus dois pilotos, mas enquanto Vettel permanecia onde estava, Webber perdia a 3º posição para Hamilton, que iniciava a longa perseguição a Vettel. Logo depois a segunda rodada de paradas deixou Alonso para trás e a briga particular entre Vettel e Hamilton se iniciava, com ambos não andando menos de 3s entre eles. Quando os dois líderes do campeonato foram calçados com pneus duros, Hamilton se aproximou ainda mais de Vettel, ajudado pelos problemas crônicos com o Kers da Red Bull, porém as tentativas de ultrapassagem do inglês da McLaren barraram nas tradicionais dificuldades de se ultrapassar em Barcelona e o máximo que Hamilton chegou a fazer foi colocar de lado no final da reta dos boxes. Vettel se portou muito bem sob pressão cerrada de Hamilton e provando seu amadurecimento, não errou quando isso seria fatal na sua luta pela vitória. O alemão da Red Bull já enxerga seus adversários de binóculos no campeonato e com uma sequencia tão forte como esta, Vettel já é favorito destacado ao bicampeonato. Já Mark Webber não aproveitou a chance que teve como pole e sua corrida hoje, praticamente um ano depois de uma bela vitória na mesma pista de Barcelona, provou o quanto o australiano não está no mesmo nível do seu companheiro de equipe e sua motivação está em baixa. Webber passou várias voltas atrás da Ferrari de Alonso, que já apresentava várias dificuldades e não chegou a pressionar Button por um lugar no pódio, quando o inglês parou uma vez menos do que o resto do pelotão. Ficar fora do pódio com o carro que tem em mãos e largando na pole não deve fazer nada bem a já baixa moral de Webber.
Hamilton talvez seja o piloto mais admirável do grid da F1 atual, com uma pilotagem usando o coração e andando muitas vezes mais do que o seu carro permite O inglês fez o dever de casa na Classificação e mesmo sendo ultrapassado por um rápido Alonso, Hamilton não baixou os braços e lutou a prova toda, tentando brigar com as duas Red Bulls, em particular com Vettel. Estava claro que Lewis estava no limite do seu carro, mas ainda teve tempo de economizar seus pneus quando ele sempre parava uma ou mais voltas depois que os adversários. A pressão que Hamilton impôs a Vettel nas últimas voltas foram a mostra de que o inglês não desiste nunca e se a McLaren tiver meio segundo na manga, Hamilton pode tirar esse outro meio segundo que separam Red Bull e McLaren (principalmente nas Classificações) no braço. O time inglês, por sinal, tem uma variedade interessante entre seus pilotos. Se Hamilton é agressivo ao extremo, também é incrível a eficiência de Jenson Button numa corrida de F1. Longe de ser o mais rápido do pelotão, Button consegue conservar os pneus de uma forma que ninguém consegue imitar e sua recuperação foi a prova disso, pois Jenson teve que ultrapassar, forçar os pneus, mas teve condições de fazer uma parada a menos do que todo mundo. A péssima largada foi o ponto mais baixo de Button hoje, mas chegar à frente de Webber, que estava sete posições à sua frente na primeira volta já diz muito de como foi boa a corrida de Jenson Button. Fernando Alonso fez a torcida espanhola e da Ferrari sonharem com uma largada estupenda e primeiras voltas tiradas da cartola, onde segurou as duas Red Bulls e Lewis Hamilton nas primeiras voltas. Porém, quando mais precisou de sua equipe, o espanhol foi despencando, na mesma medida que seu próprio desempenho também foi caindo, particularmente quando colocou os pneus duros. Alonso merece um carro muito melhor que tem em mãos e, no mesmo caso de Hamilton, o espanhol é capaz de tirar a diferença entre carros no braço. O espanhol saiu da disputa quando uma aparente bolha o fez antecipar a parada e seu rendimento foi tão baixo que ele acabou levando uma volta de Vettel, deixando apenas os carros de Red Bull e McLaren totalizando as 66 voltas da corrida de hoje. Porém, Felipe Massa foi ainda pior do que os erros de pit-stops da Ferrari. O brasileiro fez uma corrida pífia, provavelmente a pior do ano. Ao contrário das outras corridas, Massa largou mal, mas rapidamente voltou à posição original quando ultrapassou Buemi ainda na primeira volta, mas o piloto da Ferrari ficou empacado atrás das duas Mercedes sem ameaçar seriamente os dois alemães que vinham à sua frente. Para piorar, acabou ultrapassado por Button. Caindo pelas tabelas, Massa passou o vexame de ser ultrapassado pelo estreante Sergio Perez e por Nick Heidfeld, que havia largado em último, antes de abandonar com o câmbio quebrado e estava fechando a zona de pontuação. Com a renovação de Alonso até 2016, Massa necessita urgentemente mostrar serviço para ser contratado por outra equipe de ponta e a partir daí se tornar novamente um piloto de ponta e tentar o título. Mas com essas corridas que vem fazendo, Massa não servirá nem como segundo piloto da Ferrari.
A Mercedes deu indícios de que poderia reagir e brigar mais na frente, mas num circuito onde os melhores carros se destacam, a marca de três pontas ficou mesmo como a quarta força do campeonato. A corrida dos carros prateados foi definida com outra bela largada de Schumcher, que ganhou quatro posições e, mais importante, ficou à frente de Nico Rosberg, seu companheiro de equipe. Os dois alemães ficaram a corrida inteira juntos, correndo em dupla e completaram, sem muitos sustos, com a 6º e 7º posições na corrida de hoje. Muito pouco para quem investe zilhões de euros, mas bem melhor do que as perspectivas sombrias do começo do ano. O único bom momento de Vitaly Petrov hoje foi sua boa largada, quando pulou para 5º, mas o russo a partir daí foi caindo de rendimento de forma assustadora, ficando fora até mesmo da zona de pontuação, mas assustador mesmo foi a excepcional performance de Nick Heidfeld. O alemão largou em último, mas numa estratégia inteligente, o alemão teve mais pneus moles para se utilizar na corrida e isso se mostrou decisivo a ponto de Heidfeld não apenas pontuar com um ótimo oitavo lugar, depois de fazer várias ultrapassagens durante a prova, como chegou a encostar nas duas Mercedes, graças aos seus pneus macios no momento. Uma ótima corrida de Heidfeld, mas é uma pena que o alemão não seja tão regular e não fazer outras corridas como a de hoje. A Sauber pontuou com seus dois pilotos pela primeira vez no ano e quem também debutou na zona de pontuação foi Sérgio Pérez, que foi o 9º colocado, sendo ultrapassado por Heidfeld nas voltas finais. Outro destaque positivo desta prova com certeza foi Kamui Kobayashi, que teve um pneu furado na primeira volta, caiu para último, mas ainda teve fôlego para chegar em 10º, menos de 5s atrás de Pérez. Não entendo o que as outras equipes ainda não se interessaram no japonês, pois Koba é rápido, agressivo, competente e, mais importante, pode trazer muito dinheiro dos patrocinadores do seu país. A Force Índia mal apareceu na prova e Di Resta superou novamente Sutil, que parece estar mais preocupado com seus problemas fora da pista. Seria Sutil um novo Bertrand Gachot? A Williams continua em sua péssima fase e nem o fato de Maldonado ter largado entre os dez primeiros fizeram com que a equipe se aproximasse dos pontos, com ambos os seus pilotos ficando longe do top-10, principalmente Barrichello. Pobre Williams. Quinze anos atrás, Barcelona era uma pista em que o time era favorito. Hoje, briga com a Lotus, que tenta apenas fugir das nanicas. A Toro Rosso correu? Bom, Buemi foi ultrapassado por Massa e Button no início da corrida e foi apenas aí que alguém viu seus carros em algo importante do que não seja brigar no pelotão intermediário. Virgin e Hispania fizeram seus papeis de fecha pelotão, mas se serve de consolo, pelo menos há confiabilidade em seus lentos carros.
Comparando com as outras corridas, Barcelona não foi tão emocionante, mas pelos padrões espanhóis, a prova de hoje foi ótima. Houve um estudo essa semana que a média de ultrapassagens na pista no circuito de Montmeló era de 2,5 por ano. Hoje houve muito mais, pena que apenas nas posições intermediárias. Mesmo hoje a reta de Barcelona ser uma das maiores da F1, a asa traseira não ajudou muito, provando que o aparato até ajuda nas ultrapassagens, mas não é essencial. Mas os pneus. A F1 estava mesmo precisando de corridas mais movimentadas, mas a Pirelli errou na mão em construir pneus macios que mal duram dez voltas e uma borracha dura que chega a ser 2s mais lentos que os macios e não ter uma resistência que valha a pena utilizar na estratégia. Mesmo com os quatro primeiros da primeira volta (Alonso-Vettel-Webber-Hamilton) ter sido bem diferente da bandeirada (Vettel-Hamilton-Button-Webber), as trocas de posições ocorreram mais pelas paradas, que novamente foram quatro em Barcelona. É muito. A corrida se torna confusa para o leigo, pois quem tiver a sorte de ter o pneu certo na hora certa, como foi o caso de Heidfeld, terá uma vantagem absurda sobre os demais. Está na hora da Pirelli se movimentar em conseguir um pneu mais durável e confiável para não fazer uma propaganda inversa da sua borracha. Podendo ainda melhorar o show nas corridas, não um show de pit-stops. Porém, quem não está nem aí para esses pormenores é Sebastian Vettel. O alemão mostrou que pode vencer corridas em situações adversas e vai colocando seu nome na história. O bicampeonato parece ser questão de tempo!
E a dominação da Red Bull em Barcelona, pista preferida de Adryan Newey começou a ser posta em xeque logo na largada, quando os dois pilotos da Red Bull preferiram fechar um ao outro e não viram a aproximação de Fernando Alonso, que fez uma largada esplendorosa, pulando do quarto para a primeira posição ainda na primeira curva, enquanto Webber caía da posição de honra para terceiro. As primeiras voltas viram os quatro primeiros andando muitos próximos uns aos outros, com Hamilton fechando a fila, enquanto Petrov e a dupla da Mercedes ficavam cada vez mais para trás, segurando Jenson Button, que fez uma péssima largada, caindo para décimo. Mesmo com a nova asa traseira móvel e os pneus que se desmancham em dez voltas, a corrida foi decidida mesmo nas estratégias de boxe, com os pilotos da frente perdendo ou ganhando posições na medida em que entravam na hora certa ou errada nos pits. Enquanto a torcida urrava com Alonso à frente, a Red Bull antecipava a parada dos seus dois pilotos, mas enquanto Vettel permanecia onde estava, Webber perdia a 3º posição para Hamilton, que iniciava a longa perseguição a Vettel. Logo depois a segunda rodada de paradas deixou Alonso para trás e a briga particular entre Vettel e Hamilton se iniciava, com ambos não andando menos de 3s entre eles. Quando os dois líderes do campeonato foram calçados com pneus duros, Hamilton se aproximou ainda mais de Vettel, ajudado pelos problemas crônicos com o Kers da Red Bull, porém as tentativas de ultrapassagem do inglês da McLaren barraram nas tradicionais dificuldades de se ultrapassar em Barcelona e o máximo que Hamilton chegou a fazer foi colocar de lado no final da reta dos boxes. Vettel se portou muito bem sob pressão cerrada de Hamilton e provando seu amadurecimento, não errou quando isso seria fatal na sua luta pela vitória. O alemão da Red Bull já enxerga seus adversários de binóculos no campeonato e com uma sequencia tão forte como esta, Vettel já é favorito destacado ao bicampeonato. Já Mark Webber não aproveitou a chance que teve como pole e sua corrida hoje, praticamente um ano depois de uma bela vitória na mesma pista de Barcelona, provou o quanto o australiano não está no mesmo nível do seu companheiro de equipe e sua motivação está em baixa. Webber passou várias voltas atrás da Ferrari de Alonso, que já apresentava várias dificuldades e não chegou a pressionar Button por um lugar no pódio, quando o inglês parou uma vez menos do que o resto do pelotão. Ficar fora do pódio com o carro que tem em mãos e largando na pole não deve fazer nada bem a já baixa moral de Webber.
Hamilton talvez seja o piloto mais admirável do grid da F1 atual, com uma pilotagem usando o coração e andando muitas vezes mais do que o seu carro permite O inglês fez o dever de casa na Classificação e mesmo sendo ultrapassado por um rápido Alonso, Hamilton não baixou os braços e lutou a prova toda, tentando brigar com as duas Red Bulls, em particular com Vettel. Estava claro que Lewis estava no limite do seu carro, mas ainda teve tempo de economizar seus pneus quando ele sempre parava uma ou mais voltas depois que os adversários. A pressão que Hamilton impôs a Vettel nas últimas voltas foram a mostra de que o inglês não desiste nunca e se a McLaren tiver meio segundo na manga, Hamilton pode tirar esse outro meio segundo que separam Red Bull e McLaren (principalmente nas Classificações) no braço. O time inglês, por sinal, tem uma variedade interessante entre seus pilotos. Se Hamilton é agressivo ao extremo, também é incrível a eficiência de Jenson Button numa corrida de F1. Longe de ser o mais rápido do pelotão, Button consegue conservar os pneus de uma forma que ninguém consegue imitar e sua recuperação foi a prova disso, pois Jenson teve que ultrapassar, forçar os pneus, mas teve condições de fazer uma parada a menos do que todo mundo. A péssima largada foi o ponto mais baixo de Button hoje, mas chegar à frente de Webber, que estava sete posições à sua frente na primeira volta já diz muito de como foi boa a corrida de Jenson Button. Fernando Alonso fez a torcida espanhola e da Ferrari sonharem com uma largada estupenda e primeiras voltas tiradas da cartola, onde segurou as duas Red Bulls e Lewis Hamilton nas primeiras voltas. Porém, quando mais precisou de sua equipe, o espanhol foi despencando, na mesma medida que seu próprio desempenho também foi caindo, particularmente quando colocou os pneus duros. Alonso merece um carro muito melhor que tem em mãos e, no mesmo caso de Hamilton, o espanhol é capaz de tirar a diferença entre carros no braço. O espanhol saiu da disputa quando uma aparente bolha o fez antecipar a parada e seu rendimento foi tão baixo que ele acabou levando uma volta de Vettel, deixando apenas os carros de Red Bull e McLaren totalizando as 66 voltas da corrida de hoje. Porém, Felipe Massa foi ainda pior do que os erros de pit-stops da Ferrari. O brasileiro fez uma corrida pífia, provavelmente a pior do ano. Ao contrário das outras corridas, Massa largou mal, mas rapidamente voltou à posição original quando ultrapassou Buemi ainda na primeira volta, mas o piloto da Ferrari ficou empacado atrás das duas Mercedes sem ameaçar seriamente os dois alemães que vinham à sua frente. Para piorar, acabou ultrapassado por Button. Caindo pelas tabelas, Massa passou o vexame de ser ultrapassado pelo estreante Sergio Perez e por Nick Heidfeld, que havia largado em último, antes de abandonar com o câmbio quebrado e estava fechando a zona de pontuação. Com a renovação de Alonso até 2016, Massa necessita urgentemente mostrar serviço para ser contratado por outra equipe de ponta e a partir daí se tornar novamente um piloto de ponta e tentar o título. Mas com essas corridas que vem fazendo, Massa não servirá nem como segundo piloto da Ferrari.
A Mercedes deu indícios de que poderia reagir e brigar mais na frente, mas num circuito onde os melhores carros se destacam, a marca de três pontas ficou mesmo como a quarta força do campeonato. A corrida dos carros prateados foi definida com outra bela largada de Schumcher, que ganhou quatro posições e, mais importante, ficou à frente de Nico Rosberg, seu companheiro de equipe. Os dois alemães ficaram a corrida inteira juntos, correndo em dupla e completaram, sem muitos sustos, com a 6º e 7º posições na corrida de hoje. Muito pouco para quem investe zilhões de euros, mas bem melhor do que as perspectivas sombrias do começo do ano. O único bom momento de Vitaly Petrov hoje foi sua boa largada, quando pulou para 5º, mas o russo a partir daí foi caindo de rendimento de forma assustadora, ficando fora até mesmo da zona de pontuação, mas assustador mesmo foi a excepcional performance de Nick Heidfeld. O alemão largou em último, mas numa estratégia inteligente, o alemão teve mais pneus moles para se utilizar na corrida e isso se mostrou decisivo a ponto de Heidfeld não apenas pontuar com um ótimo oitavo lugar, depois de fazer várias ultrapassagens durante a prova, como chegou a encostar nas duas Mercedes, graças aos seus pneus macios no momento. Uma ótima corrida de Heidfeld, mas é uma pena que o alemão não seja tão regular e não fazer outras corridas como a de hoje. A Sauber pontuou com seus dois pilotos pela primeira vez no ano e quem também debutou na zona de pontuação foi Sérgio Pérez, que foi o 9º colocado, sendo ultrapassado por Heidfeld nas voltas finais. Outro destaque positivo desta prova com certeza foi Kamui Kobayashi, que teve um pneu furado na primeira volta, caiu para último, mas ainda teve fôlego para chegar em 10º, menos de 5s atrás de Pérez. Não entendo o que as outras equipes ainda não se interessaram no japonês, pois Koba é rápido, agressivo, competente e, mais importante, pode trazer muito dinheiro dos patrocinadores do seu país. A Force Índia mal apareceu na prova e Di Resta superou novamente Sutil, que parece estar mais preocupado com seus problemas fora da pista. Seria Sutil um novo Bertrand Gachot? A Williams continua em sua péssima fase e nem o fato de Maldonado ter largado entre os dez primeiros fizeram com que a equipe se aproximasse dos pontos, com ambos os seus pilotos ficando longe do top-10, principalmente Barrichello. Pobre Williams. Quinze anos atrás, Barcelona era uma pista em que o time era favorito. Hoje, briga com a Lotus, que tenta apenas fugir das nanicas. A Toro Rosso correu? Bom, Buemi foi ultrapassado por Massa e Button no início da corrida e foi apenas aí que alguém viu seus carros em algo importante do que não seja brigar no pelotão intermediário. Virgin e Hispania fizeram seus papeis de fecha pelotão, mas se serve de consolo, pelo menos há confiabilidade em seus lentos carros.
Comparando com as outras corridas, Barcelona não foi tão emocionante, mas pelos padrões espanhóis, a prova de hoje foi ótima. Houve um estudo essa semana que a média de ultrapassagens na pista no circuito de Montmeló era de 2,5 por ano. Hoje houve muito mais, pena que apenas nas posições intermediárias. Mesmo hoje a reta de Barcelona ser uma das maiores da F1, a asa traseira não ajudou muito, provando que o aparato até ajuda nas ultrapassagens, mas não é essencial. Mas os pneus. A F1 estava mesmo precisando de corridas mais movimentadas, mas a Pirelli errou na mão em construir pneus macios que mal duram dez voltas e uma borracha dura que chega a ser 2s mais lentos que os macios e não ter uma resistência que valha a pena utilizar na estratégia. Mesmo com os quatro primeiros da primeira volta (Alonso-Vettel-Webber-Hamilton) ter sido bem diferente da bandeirada (Vettel-Hamilton-Button-Webber), as trocas de posições ocorreram mais pelas paradas, que novamente foram quatro em Barcelona. É muito. A corrida se torna confusa para o leigo, pois quem tiver a sorte de ter o pneu certo na hora certa, como foi o caso de Heidfeld, terá uma vantagem absurda sobre os demais. Está na hora da Pirelli se movimentar em conseguir um pneu mais durável e confiável para não fazer uma propaganda inversa da sua borracha. Podendo ainda melhorar o show nas corridas, não um show de pit-stops. Porém, quem não está nem aí para esses pormenores é Sebastian Vettel. O alemão mostrou que pode vencer corridas em situações adversas e vai colocando seu nome na história. O bicampeonato parece ser questão de tempo!
Um comentário:
Pois é..,. E Se o bi vier, vai se muito mais que justo. Tá andando muito.
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