Falar o que sinto aqui, seria chover no molhado. Ou ir ao post sobre a saída da Honda da F1 no final de 2008. A saída repentina e surpreendente da BWM da F1 no final desta temporada dá continuidade a uma preocupante rotina: se equipes não estão saindo, ameaçam sair. Essa bomba no esporte a motor de hoje mostra que Mosley tem um pouco de razão quando falava de uma categoria amplamente dominada por montadoras. Vejamos a BMW. Quando estrou como equipe própria na F1 em 2006, a BMW traçou metas para seu futuro a curto prazo e foi batendo esses objetivos com sobras, mas em 2008, com uma temporada pífia, marcou uma reunião de emergência numa quarta-feira aparentemente normal e simplesmente disse a Mario Theissen, "Vocês não estão ganhando e não bateu a meta que lhe impomos, por isso não nos interessa continuar na F1. Estamos fora!" E assim a equipe BMW Sauber se desfez, deixando mais de 600 funcionários com um futuro nebuloso e dois pilotos muito bons no mercado, sendo que Kubica, uma talento nato, deverá causar um verdadeiro terremoto no já animado mercado de pilotos. Agora nos resta saber como será o futuro da F1 e de suas equipes. A Toyota disse que 'não será a próxima', ou seja, poderá haver mais desistências daqui para frente. Um grid que poderia chegar a 26 carros, corre o risco de minguar ainda mais. Esse tipo de rotina, de dúvidas e retiradas, nunca é boa para nenhuma corporação. Ainda mais para um esporte.
Um comentário:
Corporações são assim mesmo.
Estavam gastando mal a verba de propaganda, logo. Cortam a verba e tchau equipe.
Postar um comentário