Pode parecer um absurdo o que vou falar, mas o Ceará finalmente teve uma campanha mais ou menos digna nesse ano na Série B. Principalmente se comparando aos anos anteriores. Se nos últimos anos a torcida teve que lotar o PV para levantar o time e evitar a queda para a temida Série C, este ano passamos longe desse sufoco. Na verdade, essa 16o posição no final do campeonato desse ano foi um pouco ilusória, pois o Ceará brigou a maior parte do tempo no meio da tabela, chegando a paquerar com o G4, que o levaria para a sonhada (e cada vez mais distante) Série A. O Ceará tinha time para subir? Até que o meu amado alvinegro não tinha um time tão ruim como no começo do campeonato em maio, mas as (boas) contratações com a disputa em andamento trouxe uma irregularidade irritante ao time e por isso o Ceará viveu um perde-e-ganha de dar nos nervos.
O "paredão" Adílson continou fazendo milagres, mas sua até então inexpugnável armadura apresentou algumas frestas que decidiram alguns jogos, como o empate em casa com o Curitiba, quando Adílson soltou a bola nos pés do atacante do time paranaense. A zaga teve em Fernando Lombardi, Erivélton e Luís Carlos bons zagueiros, mas não sendo nenhuma Brastemp. O mesmo valeu para Cauê. Arlindo Maracanã finalmente está sendo convencido de que ele é tudo em campo, menos lateral-direito, que era sua função até pouco tempo. "Arlitro" joga muita bola e seu lugar é no meio campo, mais especificamente como volante e ser relegado na parte direita da defesa é muito desperdício para tanto talento. Só espero que ele não desperdice o talento dele em coisas extra-campo.
O lado esquerdo da defesa alvinegra é que foi o calcanhar de aquiles do time. Marcos Pimentel não me inspira muita confiança e Marcinho, com passagem pelo Grêmio, não é nada demais. Até mesmo Mazinho Lima foi colocado ali como remendo. E como Mazinho sempre faz no meio campo, nada fez na lateral e por isso deve ir embora sem deixar muitas saudades. O meio campo com Leanderson e Flávio deu muita força de marcação e uma boa saída de bola. O problema é sabeer se eles ficam. Até mesmo Tiago Matos se mostrou um jogador do mesmo nível e até hoje eu não entendi direito ele ter sido dispensado ano passado. Sérgio Manuel mostrou que o tempo não apaga o talento e mesmo em fim de carreira ele pode nos agraciar com boas jogadas. Pena que não apareça tanto, justamente por causa da idade. No ataque, Rômulo teve que se virar muitas vezes sozinho e ainda assim marcou seus gols, mas é inexplicável Reinaldo ter ficado na reserva o campeonato inteiro, pois sempre que entrava, deixava o seu.
Por fim, Heriberto da Cunha segurou as pontas em algumas oportunidades e foi a alma do time algumas vezes. Pena que ele gostava de segurar o placar e isso propiciou alguns empates doloridos, como contra o Vitória e o Marília, fora de casa, quando o Ceará vencia e levou o empate nos acréscimos do segundo tempo. Se a diretoria do Ceará tivesse juízo, renovava com Heriberto, mas esse não é um adjetivo muito comum dentro do clube. Muitos desses jogadores devem ir embora e 2008 será outro ano e outra reformulação. Para o Campeonato Cearense. Pois quando a Série B se iniciar, serão outras contratações com o campeonato em andamento e o planejamento sendo mandado às favas. Mas estou louco que janeiro volte logo e eu possa voltar ao meu querido PV!
O "paredão" Adílson continou fazendo milagres, mas sua até então inexpugnável armadura apresentou algumas frestas que decidiram alguns jogos, como o empate em casa com o Curitiba, quando Adílson soltou a bola nos pés do atacante do time paranaense. A zaga teve em Fernando Lombardi, Erivélton e Luís Carlos bons zagueiros, mas não sendo nenhuma Brastemp. O mesmo valeu para Cauê. Arlindo Maracanã finalmente está sendo convencido de que ele é tudo em campo, menos lateral-direito, que era sua função até pouco tempo. "Arlitro" joga muita bola e seu lugar é no meio campo, mais especificamente como volante e ser relegado na parte direita da defesa é muito desperdício para tanto talento. Só espero que ele não desperdice o talento dele em coisas extra-campo.
O lado esquerdo da defesa alvinegra é que foi o calcanhar de aquiles do time. Marcos Pimentel não me inspira muita confiança e Marcinho, com passagem pelo Grêmio, não é nada demais. Até mesmo Mazinho Lima foi colocado ali como remendo. E como Mazinho sempre faz no meio campo, nada fez na lateral e por isso deve ir embora sem deixar muitas saudades. O meio campo com Leanderson e Flávio deu muita força de marcação e uma boa saída de bola. O problema é sabeer se eles ficam. Até mesmo Tiago Matos se mostrou um jogador do mesmo nível e até hoje eu não entendi direito ele ter sido dispensado ano passado. Sérgio Manuel mostrou que o tempo não apaga o talento e mesmo em fim de carreira ele pode nos agraciar com boas jogadas. Pena que não apareça tanto, justamente por causa da idade. No ataque, Rômulo teve que se virar muitas vezes sozinho e ainda assim marcou seus gols, mas é inexplicável Reinaldo ter ficado na reserva o campeonato inteiro, pois sempre que entrava, deixava o seu.
Por fim, Heriberto da Cunha segurou as pontas em algumas oportunidades e foi a alma do time algumas vezes. Pena que ele gostava de segurar o placar e isso propiciou alguns empates doloridos, como contra o Vitória e o Marília, fora de casa, quando o Ceará vencia e levou o empate nos acréscimos do segundo tempo. Se a diretoria do Ceará tivesse juízo, renovava com Heriberto, mas esse não é um adjetivo muito comum dentro do clube. Muitos desses jogadores devem ir embora e 2008 será outro ano e outra reformulação. Para o Campeonato Cearense. Pois quando a Série B se iniciar, serão outras contratações com o campeonato em andamento e o planejamento sendo mandado às favas. Mas estou louco que janeiro volte logo e eu possa voltar ao meu querido PV!
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