domingo, 25 de agosto de 2013

Na mão grande

Mais ou menos cinco anos atrás, Lewis Hamilton teve sua vitória perdida no Grande Prêmio da Bélgica por uma decisão para lá de polêmica, quando o inglês ultrapassou Kimi Raikkonen na Bus Stop e para completar a ultrapassagem e evitar um acidente, cortou a chicane, mas logo devolveu a posição para o então piloto da Ferrari e retoma-la mais à frente. Por causa dessa punição, passei a torcer por Hamilton, mesmo enfrentando Felipe Massa. E fiquei feliz quando ele derrotou Massa, ainda me lembrando desse episódio. Pois a partir de hoje torno pública minha torcida por Scott Dixon pelo o que aconteceu hoje em Sonoma, onde o neozelandês teve sua vitória perdida em uma decisão polêmica dos comissários, somando a uma gaiatice de um membro da Penske.

Dixon vinha certo da vitória em uma corrida dura e caótica, onde as bandeiras amarelas aconteciam a todo tempo por causa dos excessivos toques entre os pilotos, que mais fez parecer a corrida de hoje uma das etapas da Nascar. Fazendo sua última parada, Dixon completou seu pit-stop atrás do lugar de Will Power, segundo colocado da corrida. O mecânico de Power pegou o pneu traseiro do australiano e saiu caminhando como se estivesse passeando pelo parque, além de ter passado um pouco longe do normal da traseira de Power. O resultado foi esse mecânico ter sido atingido por Dixon, que acabou punido mais tarde, entregando a vitória para Power, o melhor piloto da Penske e único a ter andado minimamente próximo de Dixon durante a prova.

Sempre admirei a história da Penske, mas a artimanha de sua equipe para prejudicar Dixon passou de todos os limites, mesmo o time capitaneado por Roger Penske estar há sete anos sem títulos, graças a erros e azares de Power. Essa manobra garantiu que Helio Castroneves, um piloto fraco e inconstante, praticamente fique com o título deste ano nas mãos, pois sua vantagem subiu bastante quando o normal seria o contrário. Helio ainda teve sorte em ter terminado a prova por ter sido espremido por Marco Andretti e Hinchcliffe numa relargada, inclusive Andretti sendo interpelado por Roger Penske após a prova. Porém, o Capitão deveria interpelar seu mecânico 'esperto' e seus chefes pela manobra feia que pode macular outro campeonato de sua equipe tão tradicional.

5 comentários:

Vinicius disse...

Hélio não é nenhum piloto fraco,ninguém leva 3 Indy 500 sendo fraco.

mas que o incidente dos pits foi estranhíssimo,isso foi.

Agora Hélio está com a faca e o queijo na mão.

João Carlos Viana disse...

Pois acho e sempre Helio um piloto fraco. Sempre digo que Castroneves é um dos pilotos mais abençoados da história do automobilismo, pois é inconsistente ao extremo ao longo de todo ano, variando de grandes vitórias e grandes fracassos, mas se tem uma pista onde ele anda sempre bem é Indianapolis, sendo que faz tempo que a sorte não o ajuda lá, pois em 2002 ele ganhou por causa de uma sorte absurda! Por causa disso, apenas disso, ele está há 13 anos sem títulos numa equipe como a Penske.

Falando nas 500 Milhas, seria uma aberração Helio Castroneves se igualar a mitos como AJ Foyt, Al Unser Sr e Rick Mears com quatro vitórias. Ele não engraxa a sapatilha de nenhum deles!

Vinicius disse...

A inconstância do Hélio sempre foi um de seus pontos fracos.

Acho Hélio muito bom piloto,nem gênio,nem medíocre.

Vinicius disse...

mas devo admitir uma coisa:

se fosse o inverso(Hélio atropelando um mecânico da Ganassi que atravessou propositalmente a sua frente e sendo punido) o que ia ter que torcedor Brasileiro fazendo escândalo disso...

mas como o beneficiado foi um Brasileiro...

João Carlos Viana disse...

Certeza absoluta!