Há pilotos que entraram e entrarão para a história por seus feitos dentro e fora das pistas. Rubens Barrichello entrará para a história da F1 por ter sido um bom piloto, pelos anos dourados na Ferrari e pelo maior número de corridas disputadas, mas nunca passará muito disso. Apesar do mesmo não admitir isso. Barrichello sempre falou que seu objetivo era conquistar o título mundial, mas suas atuações sempre negaram essa expectativa e assim ele era alvo de chacota nacional. Após anos apanhando de Schumacher, Barrichello foi para a então Honda com a esperança de derrotar Jenson Button, pois teria, pelo menos em teoria, um melhor tratamento. A Honda acabou, surgiu no lugar dela a Brawn, o tratamento segue sendo igual entre os dois pilotos, mas Barrichello continua atrás do seu companheiro de equipe. Enquanto Button vencia mais uma corrida com os pés nas costas, Rubinho passava por maus bocados na pista de Kurtkoy. Logo na largada, Barrichello teve problemas de embreagem e caí de terceiro para décima segundo no final da primeira volta. Lá na frente Button iniciava sua caminhada rumo à sexta vitória em sete provas, Barrichello sofria para ultrapassar a problemática McLaren de Heikki Kovalainen, sendo que não conseguiu a ultrapassagem após tocar com o finlandês e rodar. Não contente, o brasileiro foi para cima da Force India, o pior carro da F1 atual, de Adrian Sutil e acabou batendo no alemão, destruindo de vez sua corrida. Após trocar o nariz do seu carro, Rubens fez uma prova pobre, sem muita emoção e acabou abandonando pela primeira vez no ano. Foi uma atuação medonha, onde esteve a ponto de levar uma volta de Button e Barrichello deve ter sentido, lá no fundo, que o campeonato foi para o brejo. Apesar de não admitir!
Um comentário:
Concordo plenamente. Apesar de alguns torcedores fanáticos de Barrichello não admitem isso em hipótese alguma.
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