Na última década, a F1 sempre teve uma ou outra ameacinha de racha. Sempre pensei que isso nunca aconteceria, vide o que aconteceu com a antiga F-Indy. Porém, essas ameaças começavam a se avolumar a cada crise que acontecia. Max "kick my ass, bitch" Mosley parecia cada vez mais disposto a imitar o seu pai e se tornar um ditador com poderes nazistas sobre a F1, com a anuência de Bernie Ecclestone. Idéias descabidas e abobrinhas surgiam a cada ano, enquanto se minava a paciência das equipes e dos torcedores. Com o lema de diminuir os custos, Mosley encarava as poderosas equipes de F1 com tanta empáfia, que até a Ferrari, tradicional parceira da FIA pulou para o outro lado. Eram tantos desmandos que as equipes criaram a FOTA para peitar Mosley, mas o inglês permaneceu em um pedestal e parecia não ligar para o que a nova entidade queria. Porém, a FOTA foi se fortalecendo, assim como se fortalecia a teimosia de Mosley em se manter no poder a todo custo. A FOTA era forte, mas tinha que ser derrubada. Iniciou-se uma guerra com o advento de mais uma forte mudança nos regulamentos em 2010, totalmente contrário ao que as equipe queriam. O resultado foi um impasse, mas que, no fundo, envolvia poder, dinheiro e, principalmente, ganância. De ambos os lados. Ninguém é santo na história e o que aconteceu ontem, dia marcado pelo início de uma nova era que não sabemos direito no que vai dar, foi algo que se tornava previsível, apesar de todos temerem. O racha entre FIA e FOTA criou feridas que dificilmente serão curadas, mas acho, no fundo do meu coração, que algo ainda será feito para que se reestabeleça o status quo. Contudo, o estrago já está feito e nessa guerra sem vencedores, quem está perdendo e continuará assim, somos nós, que acompanham a F1 de perto. Será que hoje alguém lembra dos treinos livres para o Grande Prêmio da Inglaterra? Todos falarão dessa crise que, pelo jeito, não terá fim tão cedo. Se houver um fim nessa crise...
Um comentário:
Deu merda. Só isso tenho a dizer!
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