terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Hora de parar



Essa semana será cheia de homenagens a Ronaldo e sua emocionante despedida de ontem, mas é fácil associar a aposentadoria do R9 com a F1 e a comparação com outro monstro do esporte.
Se Ronaldo tivesse parado com o futebol em 2009, com certeza teria saído por cima e a última lembrança que teríamos do fenômeno seria de um jogador campeão, com mais uma ressurreição impressionante na carreira. Porém Ronaldo resolver ficar mais um pouco. Ele engordou pacas e se machucou mais ainda. O Corinthians não venceu nenhum título em seu centenário e passou o vexame de ter caído frente ao glorioso Deportes Tolima. Quem é o culpado? Ronaldo e seus mais de 100kg. Ao se aposentar, a última imagem que teremos do atacante foi de um jogador enorme de gordo, sem mobilidade e fracassando. Ele não merece isso e por isso deverá haver uma despedida para melhor essa impressão final.
Com Michael Schumacher a coisa é parecida. Se ele tivesse se aposentado definitivamente em 2006, ele teria saído por cima. Quem não se lembra daquela corrida em Interlagos, quando o alemão furou um pneu, caiu para a última posição e foi ultrapassando quem viesse pela frente, chegando a um emocionante 4º lugar. Ao invés dessa bela lembrança, o heptacampeão resolveu retornar a F1 após três anos e desacostumado com carro, pneus e adversários, foi um espectro do piloto que foi, nos deixando uma péssima última impressão (por enquanto) de um gênio.
Mas parar sua carreira, de fazer o que mais gosta é algo complicado. De ontem para hoje já ouvi inúmeras frases sobre isso e o atleta de ponta sofre muito com a parada. Ronaldo e Schumacher são dois exemplos de que a vontade de continuar competitivo é mais forte do que ver que o tempo passou.

Um comentário:

Ron Groo disse...

Parou faz tempo, só não tinha anunciado ainda.