sábado, 23 de novembro de 2013

Faça chuva ou faça sol...

Muita gente que torce para uma derrota de Sebastian Vettel se esquece que a primeira vitória do alemão na F1 foi debaixo de um dilúvio em Monza com a modesta equipe Toro Rosso, que não muito tempo antes, fechava o grid de todas as corridas quando ainda se chamava Minardi. Com a previsão de um final de semana bastante chuvoso em São Paulo, muita gente pensou: agora o Vettel perde! Perderam os que torceram contra...

Numa volta excepcional, Vettel ficou com a pole com uma diferença absurda sobre o segundo colocado Nico Rosberg. Isso por que o alemão da Red Bull nem melhorou seu tempo em uma segunda tentativa, pois quando todos os dez pilotos do Q3 completaram sua primeira volta com pneus intermediários, Vettel tinha mais de 1s sobre Alonso, então segundo colocado. Se Vettel dominou no seco, no molhado o domínio de Seb pode até mesmo aumentar, incrementando recordes a sua incrível carreira. Os treinos classificatórios em Interlagos foram tumultuados devido a chuva e o Q3 começou com um considerável atraso devido a forte chuva que castigou a capital paulista durante todo o dia. Porém, se era esperado alguma surpresa, a primeira fila tem Red Bull e Mercedes, as duas únicas equipes a marcarem poles em 2013, com Alonso, novamente fazendo um algo mais, se metendo entre elas em terceiro, seguido por Webber e um decepcionante Hamilton, tomando tempo de Rosberg em todos os treinos.

Grosjean foi o primeiro a colocar pneus intermediários no Q3 e tinha a pinta de ter dado o pulo do gato, mas acabou mesmo em sexto, seguido por Toro Rossos, Hulkenberg e Massa. Fazendo sua última corrida pela Ferrari, era esperado algo mais de Felipe, mas sua pouca intimidade com a pista molhado foi mostrada novamente quando tomou quase 1s de Alonso. Porém, outros pilotos bons de chuva como Button ficaram pelo Q2, enquanto Pérez foi o único a se acidentar no final do Q2, enquanto Kovalainen nem foi ao Q3 e o piloto mais puto do paddock, Davide Valsecchi, deve estar rindo por dentro.

E a previsão é de mais chuva para amanhã. Para deleite para os que esperam uma corrida confusa como a de dez anos atrás, quando um dilúvio transformou a edição de 2003 do GP Brasil como uma das corridas mais doidas da história da F1. O problema é que Vettel parece tão forte na chuva como no seco.

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