A era do pré-guerra para o automobilismo foi rica e vasta. Grandes pilotos como Tazio Nuvolari, Achille Varzi, Rudolf Caracciola e Von Braustrich eram as estrelas de uma época em que correr era uma atitude de coragem e heroísmo. Esses pilotos entraram para a história do automobilismo mundial, mas um jovem piloto alemão assombrou o mundo do automobilismo no final da década de 30 e se tornou um ídolo em toda a Europa. Bernd Rosemeyer foi um cometa que passou rapidamente pela Terra e da mesma forma como surgiu, infelizmente nos deixou. Com o talento natural e a velocidade digna dos grandes pilotos da F1 que viriam a seguir, Rosemeyer marcou época no automobilismo em sua curtíssima carreira. Fazendo 70 anos de sua morte essa semana, vamos conhecer quem foi esse ídolo alemão dos anos 30.
Em menos de um ano as pistas de terra alemãs ficaram pequenas demais para Rosemeyer e ele se transferiu para as corridas de moto no asfalto. Bernd comprou uma moto BMW e disputou o campeonato alemão de motovelocidade como piloto privado, com o seu irmão Job como empresário. Não demorou e o talento de Rosemeyer apareceu e ele dominou a corrida de Hohensyburg nas 500cc e ficou em segundo na categoria 1000cc. Não demorou e Bernd foi contratado por uma equipe oficial, se transferindo para a NSU em 1933. Rosemeyer vence várias corridas e em 1934 ele se transfere para a equipe DKW. A DKM era uma das quatro argolas da Auto Union, empresa que marcaria a vida e a carreira de Rosemeyer. O piloto alemão vence várias provas durante o ano e se torna um ídolo na Alemanha de Hitler. Uma forma de propaganda do regime Nazista era o automobilismo e Hitler investiu muitos Marcos nas corridas, dando a mesma quantia tanto para a Auto Union como para a Mercedes. As vitórias de carros alemães nas pistas européias era uma forma de mostrar a superioridade tecnológica da Alemanha, regida pelo sanguinário ditador. A Auto Union construíra um carro de corrida totalmente revolucionário, com um enorme motor de 16 cilindros na parte traseira e com formas aerodinâmicas projetadas por Ferdinand Porsche.
Rosemeyer começou a temporada 1936 muito ruim, inclusive com um problema estomacal provocado por uma ostra estragada o deixando no hospital por mais de um mês. Após quatro corridas desastrosas, Bernd voltava à Nürburgring para a corrida que seria a melhor exibição do alemão em sua carreira. Como é comum naquela região da Alemanha, uma densa névoa quase cancela a corrida nas montanhas de Eiffel. Mesmo com a visibilidade não sendo superior a 30 metros, a largada foi dada e Rosemeyer tomou a ponta desde o início, chegando a virar 30s mais rápido do que o segundo colocado Nuvolari por volta. Foi uma vitória incrível e inacreditável, principalmente pelas críticas condições de tempo. Graças a essa vitória, Rosemeyer ficou conhecido como Nebelmeister (o mestre de névoa).
Com o fim da temporada de corridas de Grande Prêmio, a Auto Union se focou na busca pelo recorde mundial de velocidade em carros de corrida. Essa procura inútil de saber qual carro era o mais rápido era também patrocinada pelo governo nazista e por causa disso Auto Union e Mercedes de digladiavam praticamente todo o mês. Rosemeyer disse certa vez que essas tentativas de quebra do recorde eram mais desgastantes do que uma corrida inteira. Certa vez Bernd passou mal após quebrar mais um recorde mundial. A Mercedes resolveu tentar quebrar o recorde que era da Auto Union (com Rosemeyer) e marcou o dia 28 de Janeiro de 1938 para a tentativa. O local era a rodovia entre Frankfurt e Darmtadt. Ao saber do desafio da Mercedes, a Auto Union também partiu para a rodovia no mesmo dia. Às nove da manhã, a Mercedes quebrou o recorde mundial com a incrível velocidade de 428 km/h. Caracciola, que foi o encarregado do recorde pela marca da estrela de três pontas, reclamou de ventos fortes laterais numa clareira próxima a Mörflden. A mais de 400 km/h, num carro leve e aerodinâmico, tudo que os pilotos menos querem é uma forte rajada de vento.
Bernd Rosemeyer nasceu no dia 14 de Outubro de 1909 em Lingen, na Baixa Saxônia, uma pequena cidade alemã de apenas 50.000 habitantes, próximo da fronteira com a Holanda. O pai de Bernd possuía uma oficina mecânica na cidade e foi lá que Rosemeyer passou parte da sua infância, aprendendo a amar os carros e motos, mas principalmente a velocidade. Quando Bernd e seu irmão Job acabaram os estudos, começaram a ajudar o seu pai na oficina. Mas antes disso os irmãos Rosemeyer já tinham aprontado de tudo graças ao amor pela velocidade. Diz a lenda que, com tenros 11 anos de idade, Bernd pegou o carro do seu pai e levou seus amiguinhos a um passeio até a cidade vizinha de Nordhorn, onde a polícia apreeendeu o pequeno motorista e todos foram parar na delegacia.
Os irmãos Rosemeyer faziam corridas de motos entre eles e Bernd sempre era o vencedor, onde o jovem aspirante a piloto começava a mostrar seu talento precoce. Com 21 anos de idade, a vida de Bernd Rosemeyer deu uma guinada definitiva rumo ao estrelato, quando a equipe Zündapp procurava um piloto de speedway, aquelas corridas de motos na terra, já que o seu titular estava doente. Rosemeyer se inscreveu para uma espécie de vestibular e após alguns testes no hipódromo de Lingen, ele foi o escolhido para ser o piloto titular da Zündapp para a corrida em Oldenburg em 31 de Maio de 1931. Rosemeyer não perdeu tempo e venceu sua primeira corrida como profissional logo na estréia. E as outras onze provas que faziam parte do campeonato de Speedway...
Em menos de um ano as pistas de terra alemãs ficaram pequenas demais para Rosemeyer e ele se transferiu para as corridas de moto no asfalto. Bernd comprou uma moto BMW e disputou o campeonato alemão de motovelocidade como piloto privado, com o seu irmão Job como empresário. Não demorou e o talento de Rosemeyer apareceu e ele dominou a corrida de Hohensyburg nas 500cc e ficou em segundo na categoria 1000cc. Não demorou e Bernd foi contratado por uma equipe oficial, se transferindo para a NSU em 1933. Rosemeyer vence várias corridas e em 1934 ele se transfere para a equipe DKW. A DKM era uma das quatro argolas da Auto Union, empresa que marcaria a vida e a carreira de Rosemeyer. O piloto alemão vence várias provas durante o ano e se torna um ídolo na Alemanha de Hitler. Uma forma de propaganda do regime Nazista era o automobilismo e Hitler investiu muitos Marcos nas corridas, dando a mesma quantia tanto para a Auto Union como para a Mercedes. As vitórias de carros alemães nas pistas européias era uma forma de mostrar a superioridade tecnológica da Alemanha, regida pelo sanguinário ditador. A Auto Union construíra um carro de corrida totalmente revolucionário, com um enorme motor de 16 cilindros na parte traseira e com formas aerodinâmicas projetadas por Ferdinand Porsche.
A equipe da Auto Union estava precisando de mais um piloto para sua equipe e doze pilotos foram convidados pela montadora para um teste em Nürburgring nos dias 24 e 25 de Outubro de 1934. Na manhã do dia 24 Rosemeyer chegou ao autódromo de terno e gravata e sem equipamento para correr. O chefe de equipe da Auto Union, Willy Walb perguntou a Rosemeyer o porquê de tamanho alinhamento. "Esta é uma ocasião especial para mim. É minha estréia em um carro de corrida. Eu acho que deveria estar vestido para isso," respondeu Bernd. A fama de Rosemeyer já era grande no momento do teste e Walb sabia da impetuosidade do seu futuro pupilo. O circuito de Nürburgring tinha o singelo apelido de "Inferno Verde", pelas suas rápidas e perigosas curvas entre uma floresta densa e sempre com uma árvore a espreita de um piloto menos cuidadoso. Porém, Rosemeyer estava familiarizado com o traçado pelas suas corridas em motos. Mesmo numa máquina que tinha dez vezes mais potência do que sua moto, Rosemeyer rapidamente marcou tempos rápidos, mas sua confiança tinha superestimado o circuito e o carro e Bernd acabou rodando violentamente. Após voltar aos boxes para reparos, o alemão retornou ao circuito e marcou tempos próximos ao do experiente Hans Stuck, piloto oficial da Auto Union. Willy Walb foi até a curva Mühlenbach para ter uma noção da qualidade dos pilotos que estava testando naquele dia e quase caiu da cadeira quando viu a forma como Rosemeyer fazia a perigosa curva de pé embaixo! No final do dia, Walb sinalizou para Rosemeyer parar nos boxes, mas o alemão ignorou os pedidos e só parou seu Auto Union quando ficou sem combustível.
Walb instaurou um adjetivo sobre o estilo de pilotagem de Rosemeyer em seu relatório: superioridade imprudente. Mas Walb percebeu que poderia domar a impulsividade de Bernd e o contratou como piloto júnior da Auto Union em 1935. Rosemeyer passou a praticamente a morar na fábrica para conhecer o carro e como ele funcionava. As primeiras corridas daquela temporada se deram sem Rosemeyer, mas sua popularidade fez com que a Auto Union fosse pressionada a colocar o seu piloto júnior nas corridas. A estréia seria em Avus, no subúrbio de Berlin. A pista era muito veloz e, como era comum naquela época, perigosa. No dia 26 de Maio de 1935 um nervoso Rosemeyer alinhou seu Auto Union na quarta posição. Bernd larga mal, mas logo se recupera e começa uma animada briga com a Mercedes de Fagioli, até que um pneu do Auto Union fura à alta velocidade ainda na terceira volta, mas Bernd recupera muito bem o carro e volta aos boxes para abandonar.
A próxima corrida seria em Nürburgring, circuito favorito de Rosemeyer. O alemão começa no meio do pelotão, mas aos poucos avançava, ultrapassando seus companheiros de equipe Varzi e Stuck e começando a pressionar a Mercedes de Caracciola. A equipe Auto Union mandou Rosemeyer atacar e ele ultrapassou Caracciola faltando três voltas para o fim. O público em Nürburgring estava atônito! Caracciola sendo ultrapassado por um piloto de 25 anos e em sua segunda prova no automobilismo? Parecia mentira. Por duas voltas Caracciola seguiu de perto a Auto Union de Rosemeyer sem conseguir a ultrapassagem. Alfred Neubauer, chefe da equipe Mercedes, sinalizava desesperado para que Caracciola ultrapassasse aquele novato atrevido! O pequeno pára-brisa de Rosemeyer estava quebrado e seu motor só funcionava com 14 cilindros, mas o alemão começou a se distanciar na liderança, até que na última volta, saindo da curva Schwalbenschwanz, Rosemeyer trocou de marcha muito cedo e Caracciola pôde ultrapassar o Auto Union por fora e receber a bandeirada com 1.9s de vantagem sobre Rosemeyer. O piloto da Auto Union ficou arrasado por essa derrota tão perto do final, mas Rosemeyer se garantia como um dos principais pilotos da Europa e o público alemão tinha um novo herói!
A Auto Union tentou uma mudança no motor para poder competir em igualdade com a Mercedes, que vinha dominando a temporada, mas como toda peça nova, o motor causou muitos problemas para a Auto Union e Rosemeyer. A Mercedes resolveu não participar da Coppa Acerbo e a Auto Union, com Rosemeyer e Varzi, era a favorita. Bernd larga muito mal e caí para último na largada, mas logo o alemão apareceria em segundo e próximo de Varzi. Após uma briga com a Alfa Romeo-Ferrari de Nuvolari, Rosemeyer estourou os dois pneus traseiros e foi aos boxes troca-los. Com uma exibição de gala, o piloto da Auto Union começou a forçar de tal maneira que acabou fora da pista, passando por cima de um fosso e passando numa fresta entre um poste e uma casa. A traseira ficou seriamente danificada, mas Rosemeyer continuou na prova e terminou em segundo, para espanto dos italianos e de Ferdinand Porsche, que mediu a distância entre o poste e casa e descobriu que a fresta era apenas 2cm maior do que a largura do Auto Union!
Essas e outras histórias faziam de Rosemeyer um piloto muito popular, mas ainda faltava uma vitória para consolida-lo como uma verdadeira estrela do automobilismo europeu. Na última corrida de 1935, em Brno, Rosemeyer dominou a corrida como quis e venceu o Grande Prêmio Tcheco com muita facilidade. Na cerimônia de premiação, Rosemeyer conheceu a famosa aviadora alemã Fräulein Elly Beinhorn. Os dois se casariam em 1936 e dessa relação nasceria Bernd Rosemeyer Jr. Por enormes coincidências com o 13 desde que conheceu sua esposa, esse numeral temido por muitos se tornou o número da sorte de Rosemeyer. Bernd e Elly se tornaram muito populares na Alemanha e isso trouxe alguns contratempos para o casal. O regime nazista tentou tirar proveito da popularidade do casal e Rosemeyer foi convocado por Heinrich Himmler para se tornar membro da SS. Sem ter muito que fazer, Bernd aceitou a proposta, mas ele nunca foi simpatizante ao partido e com Hitler.
Rosemeyer começou a temporada 1936 muito ruim, inclusive com um problema estomacal provocado por uma ostra estragada o deixando no hospital por mais de um mês. Após quatro corridas desastrosas, Bernd voltava à Nürburgring para a corrida que seria a melhor exibição do alemão em sua carreira. Como é comum naquela região da Alemanha, uma densa névoa quase cancela a corrida nas montanhas de Eiffel. Mesmo com a visibilidade não sendo superior a 30 metros, a largada foi dada e Rosemeyer tomou a ponta desde o início, chegando a virar 30s mais rápido do que o segundo colocado Nuvolari por volta. Foi uma vitória incrível e inacreditável, principalmente pelas críticas condições de tempo. Graças a essa vitória, Rosemeyer ficou conhecido como Nebelmeister (o mestre de névoa).
Em Budapeste, Rosemeyer e Nuvolari disputaram a liderança de forma selvagem, com o piloto da Auto Union só deixando o italiano vencer quando as dores de suas mãos, ensangüentadas pelo esforço, o venceu. Rosemeyer ficou sem poder usar as mãos por cinco dias, mas ele pôde voltar a pilotar em Nürburgring novamente e venceu o Grande Prêmio da Alemanha. No dia 13 de Julho de 1936 Rosemeyer se casou e após o casório, Bernd venceu a Coppa Acerbo, o GP da Suíça, o Großer von de Bergpreis Deutschland de subida montesa, o GP da Itália e o Feldbergrennen de subida montesa. Bernd Rosemeyer se tornou Campeão europeu de Grande Prêmios e Campeão Alemão de subida de Montanha de 1936. Como não havia um Campeonato Mundial, o Campeonato Europeu era uma espécie de Mundial de F1 do Pré-Guerra.
No começo de 1937, Bernd recebeu duas notícias horríveis que acabaram atrapalhando seu rendimento no início do ano. Primeiro foi a morte repentina de sua mãe e logo depois foi a morte do seu irmão e empresário Job, após um acidente de carro. Porém, Rosemeyer mergulhava cada vez mais de cabeça no automobilismo e mesmo com toda essa dor, ele ainda fez algumas façanhas, como o recorde que ele estabeleceu em Avus, com uma volta na média de 276,39 km/h, só superada 34 anos depois em Indianápolis. Rosemeyer consegue sua terceira vitória seguida em Nürburgring e é chamado pelo Auto Union para ser o protagonista do recorde de velocidade máxima com um carro de corrida. Rosemeyer quebra esse recorde por seis vezes seguidas!
Em junho de 1937 Rosemeyer vai à Nova Iorque e vence a tradicional Vanderbilt Cup, mas ele sofreria outro golpe um mês depois quando ele perdeu seu amigo e companheiro de equipe Ernst von Delius, após um acidente em Nürburgring. A Coppa Acerbo de 1937 é mais uma corrida histórica para Rosemeyer, quando este venceu a prova com... três rodas! Na última volta Rosemeyer bate seu Auto Union em um meio-fio e poucos metros depois a sua roda sai voando. Demonstrando grande força de vontade, Rosemeyer recebe a bandeirada se apoiando no tambor de freio...
Após bons resultados nos GPs da Itália em Livorno e no GP Tcheco em Brno, Rosemeyer se prepara para o Grande Prêmio da Inglaterra em Donington Park. Era a décima terceira corrida do piloto da Auto Union no ano e sua última vitória na carreira. No total, Bernd Rosemeyer participou de 31 Grandes Prêmios oficiais, com dez vitórias, doze melhores voltas e vinte vezes na primeira fila.
Com o fim da temporada de corridas de Grande Prêmio, a Auto Union se focou na busca pelo recorde mundial de velocidade em carros de corrida. Essa procura inútil de saber qual carro era o mais rápido era também patrocinada pelo governo nazista e por causa disso Auto Union e Mercedes de digladiavam praticamente todo o mês. Rosemeyer disse certa vez que essas tentativas de quebra do recorde eram mais desgastantes do que uma corrida inteira. Certa vez Bernd passou mal após quebrar mais um recorde mundial. A Mercedes resolveu tentar quebrar o recorde que era da Auto Union (com Rosemeyer) e marcou o dia 28 de Janeiro de 1938 para a tentativa. O local era a rodovia entre Frankfurt e Darmtadt. Ao saber do desafio da Mercedes, a Auto Union também partiu para a rodovia no mesmo dia. Às nove da manhã, a Mercedes quebrou o recorde mundial com a incrível velocidade de 428 km/h. Caracciola, que foi o encarregado do recorde pela marca da estrela de três pontas, reclamou de ventos fortes laterais numa clareira próxima a Mörflden. A mais de 400 km/h, num carro leve e aerodinâmico, tudo que os pilotos menos querem é uma forte rajada de vento.
Às 10:40 da manhã, Rosemeyer começou sua tentativa de reaver o recorde perdido menos de duas horas antes. Após ver Caracciola bater seu recorde com a Mercedes, Rosemeyer foi cumprimentar o rival e disse: Agora é minha vez! Caracciola garantiu-lhe que não voltaria à pista. Já na primeira volta Rosemeyer quase atingiu a velocidade do concorrente. Para a segunda largada, as rodas de seu carro foram revestidas, para melhorar a aerodinâmica. Com isso, a velocidade aumentou minimamente, mas o automóvel tornou-se mais vulnerável aos ventos laterais. Quando estava se aproximando do ponto que Caracciola tinha mencionado, o Auto Union de Rosemeyer deu uma guinada para a esquerda e foi pela grama, começando uma série de capotagens, desintegrando o carro. O corpo de Rosemeyer foi jogado para fora do carro a 40 metros da auto-estrada e sob uma árvore. Quando o médico da Auto Union chegou, o coração de Benrd ainda batia, mas logo depois parou. O alemão Bernd Rosemeyer, de 28 anos de idade, estava morto.
Como ídolo nacional e capitão da SS, Rosemeyer foi enterrado com honras militares em Berlin. Hitler em pessoa participou do velório, mas o enterro ganhou contornos de propaganda e a viúva de Rosemeyer abandonou a "festa" promovida pelos nazistas. Na Autobahn de Frankfurt-Darmstadt, nos bosques além de Langen-Morfelden, está em pé um pilar como um monumento do evento fatal que matou o ídolo de uma nação. Anos depois a Audi, a sucessora da Auto Union, cronstruiu um carro esportivo e homenageou seu maior piloto, chamando o carro de Rosemeyer. A carreira de Bernd Rosemeyer durou exatos 979 dias, mas setenta anos após sua morte, ele ainda tem um lugar especial nos corações dos apaixonados pelo automobilismo.
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