A MotoGP se despediu em Valencia da temporada 2010 com mais uma vitória de Jorge Lorenzo e confirmando o título de Marc Márquez nas 125cc. É o auge da Espanha no Mundial de Motociclismo. Se até a década de 80 os pilotos ibéricos se destacavam nas categorias menores, como foi o típico caso do multicampeão Angel Nieto, a Espanha sofreu um boom de investimento na década de 80 e passou a ser protagonista em todas as categorias do motociclismo mundial, desde Alex Criville, passando por Sete Gibernau, esse tendo o azar de ter enfrentado durante toda a carreira o mito Valentino Rossi.
No começo desta década, a Espanha começou a criar alguns pilotos de 'laboratório', para se tornarem grandes campeões no futuro. O primeiro foi Daniel Pedrosa, que estreou no Mundial das 125cc em 2001, com apenas 15 anos, tendo o apoio total da Honda. A montadora japonesa criou equipes oficias nas categorias 125 e 250 apenas para Pedrosa participar e faturar três títulos. Depois surgiu Jorge Lorenzo, que debutou no Mundial em 2002 já como piloto oficial da Derbi. Na mesma época surgiu, mas sem o mesmo apoio, Hector Barberá. Todos esses três pilotos estão hoje na MotoGP e poderão ter mais companhia nos próximos anos.
Álvaro Bautista continuará como piloto oficial (e único) da Suzuki, enquanto Toni Elias, vencedor da temporada inaugural da Moto2, retornará à MotoGP. Num futuro mais distante, se destaca Marc Márquez, vencedor de dez corridas esse ano e campeão das 125cc com apenas 17 anos. E já patrocinado pela Red Bull. Em Valencia, o hino espanhol demorou a tocar, somente na corrida de fundo com Lorenzo, mas a tendência é que toque muito mais nos próximos anos.
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