A palavra parto pode muito bem dar um significado para o nascimento da mais nova equipe da F1. A Hispania veio ao mundo após uma difícil gestação, onde a equipe mudou de nome e dono, levando seu carro ao Bahrein sem nenhum teste e com uma dupla de pilotos sem a mínima experiência na F1.
A estréia de Bruno Senna na F1 demorou mais do que o brasileiro esperava, mas pela curtíssima carreira no automobilismo, o sobrinho de Ayrton Senna conseguiu uma façanha difícil de ser realizada, mesmo tendo que enfrentar um desafio enorme, que é se destacar numa equipe meio mambembe e sem muitos recursos. Bruno sofrerá das comparações, principalmente das pessoas que gostavam apenas de Ayrton Senna e não da F1, ficando dificéis para elas entender como o sobrinho do inesquecível tricampeão possa ficar nas últimas filas, inegável destino de Bruno nesse início na F1. Resta a Bruno tentar fazer algo a mais numa equipe que terá um desempenho pífio e a primeira coisa é fazer é derrotar o seu incipiente companheiro de equipe, Karun Chandhok, que nunca fez nada demais nas categorias de base e só estreará na F1 pela grana que levará a equipe.
A Hispania estreará sob a desconfiança de todos e as últimas posições é onde ficará o ano todo e mesmo com Bruno Senna chamando a atenção para a equipe, dificilmente haverá algo de bom a contar do time espanhol.
Um comentário:
Carro com cheiro forte de queimador de carreiras.
Bruno Senna corre perigo.
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