Após os eventos em Valencia, tudo o que pilotos e equipe clamavam era rapidez por parte dos comissários de pista. Tudo isso para evitar problemas como as nove punições depois da corrida e o episódio com Lewis Hamilton que, mesmo punido, não perdeu nenhuma posição pela demora dos comissários. Fernando Alonso, um dos prejudicados pelas lambanças valencianas, reclamou bastante, mas duas semanas mais tarde o espanhol teria muito mais do que reclamar. Em Silverstone, os comissários pecaram novamente pela lerdeza e acabaram com a corrida de Alonso. Primeiro, demorou demais em punir Alonso, que ultrapassou claramente Kubica cortando caminho. Com uma infração tão clara, bastava o controle da corrida passar um rádio para a Ferrari mandar seu piloto ceder novamente a posição para Kubica, mas os comissários demoraram tanto, que o piloto da Renault acabou por abandonar a corrida. Sem poder aplicar a punição correta, mas também podendo deixar Alonso impune, resolveram punir o bicampeão mundial com um drive-though, num ato desproporcional ao crime. Para piorar, algumas voltas antes de Alonso receber a péssima notícia de que iria perder várias posições, Sutil e De la Rosa haviam se tocado no meio da reta dos boxes, quebrando a asa traseiro do espanhol. Após algumas voltas fazendo ninguém sabe o que, a direção da prova resolveu despachar o Safety-Car para que fosse efetuada a limpeza da pista. O problema foi que a compactação do pelotão fez Alonso perder ainda mais posições, destruindo qualquer chance do espanhol pontuar e o deixando longe do sonho de tricampeonato. Após duas corridas desastrosas, a FIA, na figura de Charlie Whiting, precisa cobrar mais rapidez por parte dos seus comissários, pois em duas corridas seguidas houveram problemas e o campeonato de Alonso pôde ter ido para o brejo por causa dessas duas presepadas.
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