Dizer que Long Beach seria uma espécia de GP de Mônaco para a F-Indy seria cair no molhado, mas em 2010 essa impressão ficou ainda maior com uma corrida chata e praticamente sem emoções nas ruas da cidade californiana. Estreita e com carros iguais, Long Beach fizeram com que as ultrapassagens fossem raras e as emoções ficava a cargo de diferentes estratégias de paradas, sendo que o baixo número de bandeiras amarelas tratou de estragar.
A expectativa era de um domínio de Will Power, já que o australiano dominou todos os treinos e havia conseguido a terceira pole em quatro corridas. E a largada parecia ser o início da supremacia do piloto da Penske, com Power ficando facilmente à frente de Hunter-Reat e Wilson, 2º e 3º colocados no grid e nas mesmas posições no início. Porém, um problema no câmbio de Power o fez cair para 3º e a corrida seguia nessa toada até o retardatário Alex Lloyd quebrar o bico de Wilson e uma bandeira amarela ser causada de forma infantil pelo novato Mario Romancini. Como que para provar que a corrida não poderia ter modificações, Wilson protagonizou a única ultrapassagem no pelotão da frente quando retomou o 2º posto de Power. E isso foi a corrida no domingo. Nem mais, nem menos.
A vitória de Ryan Hunter-Reay teve o fator emotivo de que ter acontecido pouco depois da morte da mãe do piloto, além do retorno às vitórias da equipe Andretti e de um piloto americano. Com o 3º lugar e seu mais próximo adversário no campeonato, Helio Castroneves, numa atuação aparagada, Will Power ainda aumentou sua vantagem na ponta do campeonato. Porém, vale prestar atenção em Hunter-Reay, piloto muito bom em circuitos mistos. Já que na categoria que até 2004 só corria em ovais, hoje vale a pena ser um ótimo piloto que vire para a direita.
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