A etapa malaia da F1 é a mais desgastante do ano graças ao forte calor e a umidade absurda daquela região do planeta. Normalmente os equipamentos são levados ao limite de suas capacidades e algumas fragilidades aparecem. A dobradinha no Bahrein escondeu um pouco o fato da Ferrari ter trocado os motores de Fernando Alonso e Felipe Massa e só assim terem a garantia de que chegariam até o fim. No calor da Malásia, onde se judeia bastante dos propulsores, a Ferrari pode ter descoberto seu calcanhar de aquiles. O pesadelo ferrarista começou mais cedo do que nunca, quando o motor da Sauber de Pedro de la Rosa explodiu... na volta de instalação! Como se não bastasse ver o espanhol de fora antes da corrida propriamente dita começar, Peter Sauber ainda viu Kamui Kobayashi abandonar pelo mesmo motivo. Se as clientes sofriam, não foi surpresa ver a matriz penar. Apesar do problema na embreagem de Alonso poder ter agravado a utilização do motor Ferrari, a quebra do propulsor do espanhol no final da corrida contabilizou a preocupante marca de 50% de motores italianos explodindo na Malásia. Como se viu com Sebastian Vettel ano passado, a quebra constante de motores pode atrapalhar bastante na luta pelo título e é exatamente isso que assusta a Ferrari no momento, principalmente se continuar esse elevado número de quebras.
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