No último domingo, foi realizada a famosa 500 Milhas de
Talladega da Nascar Sprint Cup, na tradicional pista do Alabama, com vitória de
Brad Kaswlowski. Porém, o Talladega Superspeedway tem mistérios maiores do que os
grandes acidentes que marcam suas provas, os conhecidos ‘Big One’.
A construção do super-oval, irmão gêmeo de Daytona, foi
iniciada em 23 de maio de 1968 em um esforço de Bill France, chefão da Nascar,
em incrementar sua categoria. O circuito era grandioso e as velocidades eram
tão altas, que assustou os principais pilotos da Nascar no final dos anos 60.
Porém, foram os eventos esquisitos ocorridos dentro e fora das pistas que
fizeram do circuito do Alabama ser um dos mais temidos dos Estados Unidos.
A história mais conhecida ocorreu em 1973. Bobby Isaac, um
dos principais pilotos da Nascar, liderava a corrida em Talladega quando
estranhamente parou seu carro nos boxes. O problema? Segundo Isaac, uma voz
surgiu na sua cabeça dizendo para estacionar seu carro imediatamente, pois algo
iria lhe acontecer. Minutos depois, o jovem Larry Smith bateu no muro de forma
não muito violenta, mas ele acabaria morrendo instantaneamente. Isso fez Isaac
abandonar as pistas. Outras mortes ocorreram de forma bizarra ao longo dos mais
de quarenta anos de Talladega, como o que ocorreu com o cunhado de Richard
Petty, Randy Owens, que foi atingido por uma garrafa de água pressurizada
durante um pit-stop e faleceria na hora.
A fama de circuito amaldiçoado aumentou e surgiram inúmeras
histórias para o porquê disso. Uma diz que o circuito foi construído sobre um
cemitério indígena, enquanto outra dizia que quando os ‘Talladegas’, índios
locais, foram dizimados no século 19 por forças de Andrew Jackson, um xamã
Talladega lançou uma maldição sobre aquele vale, onde hoje está o majestoso
Talladega Superspeedway. Apesar da velocidade e dos acidentes, o que mais
assusta a Nascar em Talladega são seus fantasmas.
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