

Edwards McCay Cheever Júnior nasceu no dia 10 de janeiro de 1958 em Phoenix, no meio do deserto do Arizona, nos Estados Unidos. O pequeno Eddie não ficou muito tempo na América e com apenas cinco anos de idade se mudou para a Itália junto com a família, pois o pai decide montar uma academia de ginástica, algo não muito comum entre os italianos. O clima italiano era bem propício a velocidade e o papai Cheever levou os filhos Eddie e Ross para ver uma corrida de Esporte-Protótipos em Monza, no ano de 1966. Eddie, então com oito anos, fica deslumbrado com o que vê e pede ao pai para começar a correr e logo Eddie se tornou um dos melhores pilotos de kart da Itália. Ross, mais novo que Eddie, também começou uma carreira no automobilismo, chegando a correr na CART e na F-Nippon, mas sem muito sucesso.

Eddie se torna Vice-campeão Mundial de kart em 1973 e ainda fatura os campeonatos italiano e europeu no mesmo ano. Cheever tinha como companheiro de equipe Riccardo Patrese. Eles ainda se encontrariam em muitas oportunidades ao longo dos anos. O kart italiano sempre foi muito forte e não era diferente nessa época, com Cheever disputando corridas roda a roda com o próprio Patrese, Elio de Angelis e Bruno Giacomelli. Após um ano tão bom, Cheever passa para os monopostos com apenas 16 anos de idade, fazendo algumas corridas de F-Ford em 1974 e no ano seguinte dá o grande passo para a F3 Inglesa. Por coincidência, Cheever tem como companheiro de equipe no Team Modus outro americano, Danny Sullivan. Eddie mostra serviço logo de cara e consegue quatro vitórias em onze corridas, chamando atenção de um jovem chefe de equipe. Ron Dennis já começav

Cheever é contratado para ser piloto de Dennis na F2 Européia e bem no início da temporada, o americano consegue um ótimo quarto lugar em Thruxton, segunda etapa do campeonato, mas o carro tem alguns problemas e dificilmente chegava ao fim das corridas. Eddie ainda conquistaria um terceiro lugar em Nürburgring e fecharia o campeonato em nono lugar. Com mais experiência, Cheever se torna um piloto de ponta em seu segundo ano na forte categoria, conseguindo sua primeira vitória em Rouen, logo à frente do seu antigo companheiro de equipe no kart, Riccardo Patrese. Com mais alguns pódios, Cheever briga ponto a ponto com os dois pilotos da equipe

Mesmo tendo apenas 20 anos, Cheever se sente preparado para ingressar na F1 e os seus bons resultados o levam para a equipe Theodore, mas o jovem americano não consegue se classificar para as duas primeiras corridas, realizadas na América no Sul. Depois dessas decepções, Cheever troca a Theodore pela Hesketh e em Kyalami finalmente consegue classificação para o grid de largada, se tornando um dos pilotos mais jovens a alinhar para um Grande Prêmio. Porém, houve algumas coisas que depuseram contra Cheever, como o fato de que Keke Rosberg, também um quase estreante, conseguiu classificar o seu antigo carro Theodore para o grid. E na frente do americano! Cheever abandona com apenas oito voltas após ter o motor quebrado. E abandona também, ao menos por enquanto, a sua entrada na F1.
Então Cheever volta para a equipe Project 4, numa terceira temporada na F2 Européia. A equipe de Ron Dennis seria uma espécie de equipe-satélite do time oficial da March e Cheever teria a disposição praticamente o mesmo March-BMW da equipe oficial, mas isso não foi uma garantia de título e Eddie ficou num distan


Muito satisfeito com a façanha de Cheever na F2, Enzo Osella resolve subir para a F1 levando a tiracolo o americano em 1980. Como todo carro novo, Cheever tem que se bater com vários problemas de confiabilidade e dificilmente conseguia terminar uma corrida com o carro, que além de tudo, era lento. Em Ímola, circuito que conhecia, Cheever consegue uma boa décima sétima posição no grid e completa sua primeira corrida na F1. No Canadá, o americano consegue largar entre os quinze primeiros, chamando a atenção dos chefes de equipe da F1. Ken Tyrrell, sempre de olho em jovens talentos, contrata Eddie para correr em sua equipe em 1981. E Cheever não decepciona. Logo na primeira etapa de 1981, em Long Beach, Cheever faz uma ótima corrida em casa e termina na

O time francês tinha brigado pelo título nas duas últimas temporadas com Jacques Laffite, mas um carro novo que demorou a estrear e um motor Matra já sentindo as marcas do tempo, não permitiram que a Ligier repetisse os resultados dos anos anteriores. Cheever superou algumas vezes seu experiente companheiro de equipe, Laffite, e conquistou s

Então Cheever teve sua grande chance na F1. Ele assinou com a equipe Renault para 1983 e teria como companheiro de equipe o francês Alain Prost. A Renault vinha batendo na trave há alguns anos e na época tinha o maior orçamento da F1. Já estava na hora da equipe francesa ser campeã! Como primeiro piloto não-francês na história da equipe, Cheever seria claramente segundo piloto de Prost na briga do gaulês pelo campeonato. Fora que Prost era clara

Em 1984 a Alfa Romeo teria uma nova administração, agora nas mãos de Paolo Pavanello, um novo patrocinador, a Benetton, e uma nova dupla de pilotos. Ainda com um bom nome dentro do mercado da F1, Cheever foi chamado para a equipe italiana e reeditou a dupla que fez sucesso no kart dez anos antes, com Patrese. Porém, o que parecia promissor se transformou em pesadelo. O começo até que foi bom, com Cheever completando a sua primeira corrida no Brasil e


Depois de duas temporadas horríveis, de repente Cheever se achou sem equipe em 1986 e decidiu correr no Mundial de Esporte-Protótipo. Contratado pela equipe TWR Jaguar, Cheever venceu os 1000 km de Silverstone e foi segundo em Norisring. Durante o Grande Prêmio do Canadá de F1 Patrick Tambay quebrou o dedão durante o warm-up e a equipe Lola ficou sem piloto para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Detroit. A equipe primeiramente tentou trazer Michael Andretti, mas a transação acabou não dando certo e Cheever foi trazido para fazer essa corrida. E não se arrependeu! Superando com folga seu então companheiro de equipe Alan Jones, Cheever colocou seu nome novamente no mercado de pilotos. Cheever também faria uma corrida na CART em Miami, pela equipe Arciero, mas o americano acabou escolhendo voltar à F1 para 1987.

Ao lado de Derek Warwick, outro piloto com muito talento, mas que não soube utilizá-lo, Cheever faria uma reestréia na F1 com a equipe Arrows. O carro da pequena equipe era projetado pelo jovem desenhista Ross Brawn e não era de todo mal, com Cheever voltando a marcar pontos depois de quatro anos com um quarto lugar na Bélgica, porém seu melhor momento seria no ano seguinte. Vinte e dois anos depois de assistir sua primeira corrida de automóvel em Monza e se apaixonado pelo esporte, Eddie conseguia um pódio no Grande Prêmio da Itália logo atrás das Ferraris. Mesmo tendo apenas 31 anos, Cheever já tinha muito cabelo branco e sentia que estava na h

Sempre correndo longe de casa, Eddie Cheever resolve voltar para os Estados Unidos e se volta com total dedicação para a CART, sendo contratado pelo ex-piloto Chip Ganassi. À bordo de um Penske de segunda mão, Cheever consegue um bom sétimo lugar em sua estréia, em Long Beach, mas o melhor ainda estava por vir. Em sua estréi


Quando houve a cisão entra CART e IRL em 1996, Cheever tomou a iniciativa de se unir à liga rival e voltar às 500 Milhas de Indianápolis. E também ao pelotão dianteiro. Em 1997, Eddie decide formar sua própria equipe e consegue sua primeira vitória na IRL em Orlando, no Walt Disney Speedway, depois de ficar sem subir ao topo do pódio por... 18 anos! Como esperado, Cheever voltou a ser protagonista de uma categoria, que mesmo não tendo os melhores pilotos da época, tinha o trunfo de correr em Indianápolis. E Eddie aproveitou bem a chance que teve e conquistou o melhor resultado de sua vida ao vencer as 500 Milhas de 1998! Sempre com a Team Cheever, Eddie venceu mais três corridas (Orlando, Pikes Peak e Kansas) nas três temporadas seguintes, conquistando um ótimo terceiro lugar no campeonato do ano 2000.
Cada vez mais preocupado com sua equipe, Cheever resolveu abandonar sua carreira de piloto em 2002, mas como a velocidade sempre esteve no sangue deste p

Parabéns!
Eddie Cheever
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