sábado, 19 de abril de 2008

Big Mo

Maurício Gugelmin foi um dos vários pilotos brasileiros dos anos 90 que tentaram a sorte na F1, mas acabou tendo sucesso mesmo na então F-Indy. Piloto extremamente ético, tanto dentro como fora das pistas, Gugelmin se notabilizou por algumas grandes apresentações e pela sua forte amizade com Ayrton Senna. Por sinal, Gugelmin era amigo de vários pilotos no grid da F1, fato bastante raro no mundo altamente autofágico da F1, mesmo vinte anos atrás. Completando hoje 45 anos de idade, iremos olhar com um pouco a carreira desse catarinense de alma paranaense.

Maurício Gugelmin nasceu no dia 20 de abril de 1963 na cidade de Joinville, em Santa Catarina, mas ainda criança viu sua família se mudar para Curitiba. O vício pela velocidade começou cedo para Maurício Gugelmin, quando ele fez sua primeira corrida de mini-kart aos sete anos de idade, num veículo herdado pelo irmão, que tentou a sorte nas corridas primeiro, mas não prosperou. Muito ao contrário de Maurício! Gugelmin venceu quatro temporadas consecutivas o Campeonato Curitibano de Mini Fórmula, num carro vermelho em homenagem à Ferrari. O passo seguinte foi o kart, onde Gugelmin conquistou resultados expressivos, sendo campeão curitibano, paranaense e brasileiro da modalidade em 1980. Já conhecido como um grande kartista na época, Gugelmin dá um passo em sua carreira e participa pela primeira vez de um Campeonato de monoposto na finada F-Fiat. E logo em sua primeira temporada, Gugelmin fatura o Campeonato Brasileiro da categoria em 1981. Nesse mesmo ano, o seu antigo rival no kart Ayrton Senna faturava o Campeonato Inglês de F-Ford 1600 e chama Gugelmin para morar com ele na Inglaterra, na cidade de Egham, e disputar o mesmo campeonato em 1982.

Mesmo com apenas 19 anos, Gugelmin já tinha mais de dez anos de carreira e não se intimidou com o novo desafio de correr fora do país e assim como fizera em seu primeiro ano correndo de monoposto no Brasil, Gugelmin faturou o Campeonato Inglês de F-Ford 1600 com 13 vitórias e 11 poles. Ainda na mesma equipe e já contando com o forte patrocínio da Perdigão, Gugelmin confirma seu talento ao ser segundo colocado no Campeonato Inglês de F-Ford 2000 em 1983 e Campeão Europeu em 1984. Sua carreira era meteórica na Inglaterra e graças a sua amizade com Senna, Maurício entra na conceituada F3 Inglesa pela equipe West Surrey, a mesma que deu o título a Senna em 1983. Ao contrário do seu grande amigo, Gugelmin não faz uma campanha espetacular e recheada de vitórias na F3, mas com muita consistência e apenas três vitórias, conquista o Campeonato Inglês logo em seu primeiro ano. Porém, isso ainda não seria seu maior cartão de visitas.

Como sempre acontecia ao final do ano, as equipes européias de F3 foram a Macau disputar a tradicional corrida pelas ruas do Circuito da Guia. Com seu nome cada vez mais forte dentro da comunidade automobilística, somado a grande equipe em que corria, Maurício Gugelmin venceu a tradicional prova e viu várias portas se abrirem para ele. Ao chegar em sua casa na Inglaterra, Gugelmin recebeu um telefonema de Frank Williams lhe convidando para ser piloto de testes da equipe Williams em 1986 e 1987. Tudo foi acertado rapidamente, mas o acidente de Frank no começo de 1986 pôs tudo a perder. Vale frisar que além desse acordo com a Williams, em 1986, Mauricio foi sondado igualmente pela Ferrari e Brabham. Na equipe italiana ele testaria o motor de 4 cilindros que poderia ser usado pela equipe em 1987, Já na Brabham, foi apenas uma sondagem de Bernie Ecclestone. Porém, suas chances eram maiores na Lotus, do seu grande amigo Senna. Ayrton fez todo o possível para que isso ocorresse, mas o máximo que ele conseguiu foi convencer a Imperial Tobacco patrocinar Maurício Gugelmin e a equipe West Surrey no Campeonato de F3000 em 1986.

Naquela época o campeonato de F3000 era extremamente forte e com vários chassis e motores diferentes, mas o principal obstáculo de Gugelmin naquele ano foi sua falta de experiência e também de sua equipe, mas o brasileiro ainda conseguiu um segundo lugar em Vallelunga. Esses resultados e toda sua carreira na Europa chamou a atenção da equipe oficial da Ralt e Gugelmin foi contratado ao lado do também brasileiro Roberto Moreno para a disputa do Campeonato de F3000 em 1987. O carro era extremamente bom, tanto que os dois brasileiros compartilharam a primeira fila da primeira corrida em Silverstone, com Gugelmin na frente, porém houve muitas quebras pelo caminho e Maurício teve que se conformar com a quarta colocação no campeonato, quando era o grande favorito para aquele ano. No final de seis temporadas pelas categorias de base na Europa, Maurício Gugelmin disputou 134 provas entre 1982 e 1987, vencendo 36 corridas. Largou 42 vezes na pole e subiu ao pódio em 81 provas. Mesmo com uma temporada um pouco decepcionante na F3000, Gugelmin foi contratado pela March no final de 1987 para se unir a Ivan Capelli na equipe financiada pela Leyton House de Akira Akagi.

O carro era uma clara evolução do modelo utilizado na estréia da nova equipe em 1987 e teria como projetista o jovem Adryan Newey. A estréia de Gugelmin foi no Grande Prêmio do Brasil, mas o brasileiro mal andou em sua corrida de estréia ao quebrar o câmbio ainda na largada. Contudo, os bons resultados de Ivan Capelli indicavam que o carro tinha potencial e não demorou para Gugelmin mostrar seu talento. Quando a F1 chegou a Inglaterra, Maurício se sentiu em casa e conseguiu a quinta posição do grid em Silverstone. Debaixo de um aguaceiro impressionante, Gugelmin conseguiu levar sua March à quarta colocação, marcando seus primeiros pontos na F1. A partir daí Gugelmin começa a andar no mesmo ritmo do seu companheiro de equipe e ainda marca pontos no Grande Prêmio da Hungria, com um quinto lugar conquistado com muita raça, após várias brigas com carros como Ferrari, Williams e Benetton.

A equipe March se tornava uma das equipes emergentes da F1 e quando Maurício Gugelmin voltou a Jacarepaguá em 1989 para o Grande Prêmio do Brasil, ele já era considerado um piloto extremamente promissor. Debaixo de muito sol, Gugelmin consegue uma boa posição no grid e se aproveitando do problema na primeira curva envolvendo Senna, Berger e Patrese, sobe para a nona posição. Fazendo uma prova consistente e sem erros, Gugelmin vai galgando posições na medida em que alguns carros quebram e nas voltas finais o piloto da March se achava na terceira posição, colado na McLaren de Alain Prost, mas pressionado pelo estreante Johnny Herbert da Benetton. Depois da prova, Gugelmin confessou que não sabia que aquela vibração vindo das arquibancadas era para ele. Mesmo com Prost tendo problemas de embreagem, Gugelmin preferiu não forçar uma situação perigosa e se manteve atrás do francês até o final da prova, conseguindo seu primeiro pódio na F1! Porém, o que Gugelmin não sabia, era que esse seria seu único pódio.

Ao contrário do ano anterior, a March não consegue evoluir muito durante a temporada e o brasileiro afunda junto com a equipe, inclusive com uma não-classificação no Grande Prêmio do México. Na prova seguinte, em Paul Ricard, os Marchs tinham se comportado melhor e Gugelmin largaria na décima quarta posição. No sinal verde, Gugelmin sai muito bem e já havia ganho algumas posições. A reta dos boxes em Paul Ricard era extremamente larga, mas a primeira curva era muito fechada e estreita. Talvez animado com a boa largada, Maurício Gugelmin perde o ponto de freada antes da primeira curva e bate forte na traseira do Williams de Thierry Boutsen e a Ferrari de Nigel Mansell e por um instante o March fica completamente de ponta-cabeça no meio de um monte de carros. Após a aterrisagem, Gugelmin sai ileso do acidente e sem nenhum arranhão; apenas o capacete saiu todo esfolado. Porém o acidente causou uma confusão geral que envolveu mais de 20 carros! Foi um dos acidentes mais espetaculares da Fórmula 1. Na 2ª largada, Gugelmin largou com o carro reserva, mas para espanto de todos, o piloto fez a volta mais rápida da prova!

Aquele seria seu último grande momento na F1. A March piorava com a andar dos anos e 1990 foi terrível para a agora pequena equipe. Mesmo com uma proposta da Benetton em 1989, Gugelmin preferiu ficar mais um ano na equipe junto com Ivan Capelli, com o italiano também recebendo várias propostas. O único bom momento de Gugelmin em 1990 foi, ironicamente, no Grande Prêmio da França, quando a March resolveu mudar sua estratégia durante a corrida e não trocou os pneus, deixando Capelli em primeiro e Gugelmin em segundo por várias voltas. Nos momentos finais daquela prova, quando era pressionado fortemente pela Ferrari de Alain Prost, Gugelmin abandonou a prova com o motor quebrado, mas Capelli segurou o francês até a penúltima volta e terminou em segundo. Mesmo tendo conquistado apenas um ponto com o sexto lugar no Grande Prêmio da Bélgica, Gugelmin segue insistindo com a March, agora chamada de Leyton House, e permanece por uma quarta temporada na equipe em 1991. Isto seria uma péssima escolha do brasileiro, com a March tendo um ano ainda pior e vendo seu dono, Akagi, sendo preso por fraudes financeiras, inclusive com a suspeita de ter usado sua equipe de F1 como forma de lavar dinheiro.

Gugelmin não marcou um ponto sequer em 1991 e com fim do seu contrato com a March, ele se mandou para a Jordan em 1992. A equipe do carismático chefe de equipe Eddie Jordan tinha sido a grande sensação em seu ano de estréia em 1991 e com o apoio da Yamaha, Gugelmin tinha tudo para ter um grande ano pela frente. Nem de longe a Jordan conseguiu repetir sua estréia fulgurante e Gugelmin passou mais um ano em branco na F1. Mesmo tendo apenas 29 anos de idade, parecia que os melhores anos de Maurício Gugelmin tinham sido há séculos atrás e o brasileiro ficou a pé no final de 1992. Sem chances em qualquer equipe decente, Maurício resolveu abandonar a F1 com 74 Grandes Prêmios, um pódio, uma melhor volta e apenas dez pontos conquistados.

Naquela época a Cart vivia seu auge de popularidade em todo o mundo e a narração apaixonada de Luciano do Valle pela Bandeirantes por causa de Emerson Fittipaldi causou um grande interesse da categoria no Brasil. Mesmo com algumas novidades como os circuitos ovais e as bandeiras amarelas, a F-Indy era um sucesso aqui no Brasil e Gugelmin resolveu aceitar um convite feito no final de 1992 e se mudou de mala e cuia para os Estados Unidos. Para azar de Gugelmin, as equipes já tinham seus pilotos confirmados para 1993 e o brasileiro esperou até o meio do ano para estrear na categoria durante o Grande Prêmio de Mid-Ohio, pela pequena equipe de Dick Simon. Foram apenas três provas naquele ano, mas graças ao patrocínio da Hollywood, Gugelmin conseguiu um contrato com a então emergente equipe Chip Ganassi em 1994. Num ano marcado pela morte do seu grande amigo Ayrton Senna, Maurício Gugelmin faz uma temporada apenas regular e o máximo que consegue naquele ano seria uma quinta posição no mesmo Grande Prêmio de Mid-Ohio.

Mesmo sem grandes resultados, Gugelmin consegue um bom contrato com a equipe PacWest, do magnata das comunicações Bruce McCaw. Foi o primeiro grande ano de Gugelmin na F-Indy. Logo na sua estréia pela equipe, Maurício consegue um segundo lugar nas ruas de Miami, subindo ao pódio pela primeira vez. Durante as 500 Milhas de Indianápolis, surpreende ao ser o piloto que mais liderou voltas na edição de 1995, mas um jogo de pneus ruim nas voltas finais faz com que o piloto da Pac West terminasse a prova em sexto lugar. Foi talvez o último grande ano da F-Indy e Gugelmin terminou a temporada na décima posição. Embora rápido e com bons resultados, “Big Mo”, como era chamado pelos americanos por ser pesado e grande para um piloto de monopostos, não foi piloto de ponta da categoria até o ano de 1997. Nesse ano a Pac-West, com carros equipados com motor Mercedes Benz, foi uma das equipes mais rápidas do campeonato, com Gugelmin e Mark Blundell, outro refugiado da Fórmula 1. Mauricio liderou diversas corridas, mas, chegando ao final do campeonato, na 15a. corrida, ainda não tinha vencido uma única prova e para piorar, seu companheiro de equipe Blundell já havia ganho duas provas.

A Cart então foi a Vancouver e no momento o campeonato era decidido entre Alessandro Zanardi e Gil de Ferrari. O italiano da Chip Ganassi tinha cinco vitórias, mas tinha abandonado várias provas, enquanto Gil não havia vencido uma única prova, mas tinha vários pódios no bolso. Por sinal, mesmo contanto com vários pilotos na Indy em boa situação, o hino brasileiro ainda tinha sido tocado no alto do pódio em uma corrida da Cart anquele ano. Nos treinos em Vancouver Gugelmin mais uma vez estava próximo do pelotão da frente, marcando o quinto tempo, e foi o melhor do contingente brasileiro, como em muitas das corridas daquele ano. A corrida canadense seria decisiva para Gugelmin, pois esta seria a sua corrida de número 67 na CART e já se aproximava da sua marca na Fórmula 1, também sem vitória. Por outro lado, tinha que provar que era tão eficaz quanto seu companheiro de equipe Blundell, pois os contratos estavam para ser renovados e havia bastante concorrência para os assentos na Fórmula Indy. Afinal de contas, o líder da Fórmula 1 daquele ano, Jacques Villeneuve, era procedente desta série.

Na corrida Gugelmin esteve sempre entre os líderes, assumindo a ponta pela primeira vez na volta 36, quando Jimmy Vasser, que liderava, fez seu primeiro pit-stop, mas Gugelmin também teve que parar logo depois e voltou a ficar em segundo lugar, atrás de Vasser. A corrida parecia favorecer o americano, campeão de 1996 que pouco fizera naquela temporada, totalmente ofuscado por Zanardi. De fato, Vasser permaneceu na liderança, seguido de Mauricio até fazer seu último pit-stop, na volta 73. “Big Mo” voltou a liderança até parar na volta 76, e então Gil de Ferran assumiu a liderança por uma volta. Ao sair dos pits, Gugelmin conseguiu “ultrapassar” Vasser nos boxes, mas ainda assim ficou atrás de Bryan Herta, primeiro na pista. A razão da ultrapassagem foi um vacilo da equipe Ganassi: colocaram muito combustível no carro, mais do que o necessário, ao passo que a Pac-West calculou melhor o consumo e gastou menos tempo no abastecimento.

Na época todos diziam que para Mauricio ganhar sua primeira prova só faltava um pouco de sorte, e foi exatamente o que ele teve nesta corrida. Zanardi saíra da pista na volta 83 e após ser empurrado de volta, voltou em 10° lugar, com Gugelmin e Herta à sua frente. Tentando ganhar a volta perdida, Zanardi ultrapassou Mauricio e saiu no encalce de Herta. O americano tinha sido humilhado por Zanardi no ano anterior em Laguna Seca e as cicatrizes ainda estavam abertas menos de um ano depois. Herta não abriria a porta para Zanardi nem que perdesse a corrida. E foi exatamente isso o que aconteceu. Novamente Herta e Zanardi colidiam, e Bryan abandonou a corrida, deixando a pista livre para Gugelmin, que conseguiu administrar a diferença para Jimmy Vasser até completarem-se as 100 voltas. Gugelmin finalmente ganhara uma prova de “primeiro escalão” após mais de 12 anos correndo no exterior, firmando-se no quarto lugar no campeonato. De Ferran chegou em terceiro, completando a festa brasileira, com mais três pilotos nos dez primeiros lugares (Boesel em, 6°, Christian em 9° e André Ribeiro em 10°). Na preliminar, a festa já tinha sido brasileira na Indy Lights com a vitória de Cristiano da Matta seguido de Tony Kanaan.

Para coroar seu melhor ano no automobilismo mundial, Maurício Gugelmin ainda bateu o recorde de velocidade média num circuito fechado em Fontana, corrida em que terminou na quarta colocação, a mesma posição que fecharia no campeonato. De forma análoga, o auge da carreira de Gugelmin foi o início do declínio. Após quatro vitórias em 1997, a PacWest era uma das favoritas em 1998, mas a equipe não contava com a saída gradual da Mercedes nas categorias americanas. Cada vez mais concentrada na F1, a marca da estrela de três pontas não investia tanto na Indy como nos anos anteriores e isso refletiu em suas equipes na América e no desempenho de Maurício Gugelmin. Tudo o que Gugelmin conseguiu nos dois anos seguintes foi ficar próximo do pódio e a léguas da vitória. No ano 2000, Maurício Gugelmin voltou ao estrelato quando emprestou seu capacete a Silvester Stallone no filme "Alta Velocidade", onde Stallone interpretava um piloto veterano em plena decadência. Realidade e ficção se juntando?

Parecia que sim. No início de 2001 Gugelmin teria um novo companheiro de equipe na PacWest, o jovem e promissor campeão da Indy Lights no ano 2000, o neo-zelandês Scott Dixon. Com apenas 20 anos de idade, Dixon começa o ano andando na frente de Gugelmin e consegue uma vitória consagradora em Nazareth. Para piorar, Maurício Gugelmin recebe dois duros golpes seguidos durante o ano. Primeiro foi a morte do filho Giulio e depois foram dois violentíssimos acidentes nos treinos para o Grande Prêmio do Texas. Os acidentes foram tão fortes, que a pista foi considerada insegura demais e a Cart resolveu não correr naquele final de semana. Porém, Maurício Gugelmin resolve que já tinha dado tudo de si e abandona o automobilismo no final de 2001. "Em trinta anos tive muitas histórias para contar. Hoje posso dizer com certeza que sou um sujeito feliz com a profissão que escolhi. Se tivesse que começar de novo, iria me dedicar da mesma forma ao automobilismo", falou o brasileiro. Hoje, Mauricio Gugelmin mora em Coral Gables, na Flórida. É casado com Stella e pai de dois filhos, e é empresário na área de florestas plantadas. Porém, durante seus passeios pelas florestas, Maurício Gugelmin deve lembrar com muita saudade no dia em que o público brasileiro saudou como uma vitória seu terceiro lugar naquele quente dia em Jacarepaguá.
Parabéns!
Maurício Gugelmin

3 comentários:

Anônimo disse...

Gugelmim chegou a f1 na hora errada... fosse uns anos antes teria uma carreira bem melhor. mas chegou quando ja era praxe vender lugar nos carros para pilotos que podiam pagar mais.
Mas sua carreira fora da f1 mostra o quao bom piloto ele foi

Arthur Simões disse...

Maravilha de texto JC!!!

Quem dirigia aqule carro da Pacwest na propaganda do cigarro Hollywood era o Gugelmin?

Valeu JC!!

João Carlos Viana disse...

Com certeza Arthur!
Gugelmin entrou na Cart patrocinado pela Hollywood.