Repetir não é costume dessa coluna, mas não escapatória possível para a BMW. Exatamente um ano atrás, a marca bávara marcava a pole no circuito de Sakhir com Robert Kubica e subia ao pódio com o polonês. Em 2009, a escuderia chefiado por Mario Theissen chegou ao fundo do poço após um final de semana que já havia sido bastante terrível para o time alemão na Malásia, na semana passada, quando Kubica e Heidfeld estiveram longe dos pontos. Como se ainda fosse possível piorar, a BMW se viu em posições meramente intermediárias em todos os treinos e na corrida teve o azar de ver seus dois pilotos se envolvendo em pequenos incidentes que custaram uma passagem prematura nos boxes e tanto Heidfeld como Kubica, anteriormente pilotos que marcavam pontos com frequencia, com pódios cada vez mais constantes, se viram nas últimas posições. O alemão segurou a lanterna com decisão e de lá não saiu, enquanto Kubica ainda tentou algo mais e brigou com unhas e dentes com a Williams de Kazuki Nakajima pela antepenúltima posição, só vencendo a batalha quando o nipônico... abandonou! Após o vexame no Bahrein, a BMW precisa encontrar desesperadamente uma forma de diminuir o prejuízo que começou promissora e agora se revela trágica. A partir da Espanha, são esperadas novidades, mas terá que ser algo totalmente fora do comum para tirar a equipe da lama que se encotra agora e a evolução constante da equipe ficará parada por um ano. Pelo meno. Se serve de consolo, dificilmente a BMW fará pior na Espanha. Afinal, só correrão 20 carros em Barcelona...
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