A principal categoria de turimo do mundo está passando por um momento bastante delicado em sua história, podendo culminar no fim do campeonato mais interessante no aspecto técnico de carros com rodas cobertas. Tudo por causa de uma possível má-fé dos homens forte da Mercedes, que pediram encarecidamente aos seus pilotos para acertarem os seus colegas da Audi durante a penúltima etapa do campeonato em Barcelona, final de semana passado. Os alvos principais dos pilotos da Mercedes eram Martin Tomczyk e Mattias Ekström, que lideravam o campeonato até então. A primeira vítima foi Ekström, que foi acertado (vejam só!) por Mika Hakkinen ainda no início da corrida. O bicampeão mundial de F1, tão aclamado como um piloto limpo e puro, foi o surpreendente autor da primeira pancada direcionada num piloto da marca das argolas. Os outros acidentes foi uma vergonha deslavada, com os pilotos da Mercedes claramente jogando seus carros propositalmente nos concorrentes da Audi.
Cansada de ver seus pilotos apanhando na pista, a Audi mandou seus carros de volta à garagem faltando menos de dez voltas para o final e assim a corrida em Barcelona terminou com apenas seis carros. Todos da Mercedes. Na maior cara de pau, o pessoal da Estrela de três pontas comemorou como se nada tivesse acontecido, enquanto um turbilhão político estava para começar. Logicamente o pessoal da Audi ficou indignado com essa história e o futuro da categoria está em xeque, pois está nos regulamentos do DTM que a categoria só se realiza com no mínimo duas montadoras e como apenas Mercedes e Audi competem, é fácil fazer as contas para se saber o perigo que corre o DTM a partir da presepada da Mercedes. A sorte do campeonato é que a última etapa em Hockenheim só irá ser realizado em pouco mais de um mês e espero que as coisas se arrumem nesse tempo todo e o bom senso sensibilize os homens de Stuttgart e Ingostadt. E que o DTM não morra novamente.
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