sábado, 18 de agosto de 2007

O Macunaíma das pistas

Os nossos campeões Mundias de F1 tem características pessoais bem peculiares. Emerson Fittipaldi é gentil, polido, boa-praça e tenta agradar a todos com declarações contidas. Ayrton Senna era determinado, sério, cunhava frases que mais pareciam ser tiradas de algum livro de auto-ajuda, espiritualizava suas conquistas a ponto de tornar uma corrida sem graça em um épico de Ulisses. Nelson Piquet não tinha nada disso. Brincalhão, às vezes mal-educado com quem lhe perturbava, falava no que dava na telha e não se importava se isso atingia alguém. Nelson era um bom-vivant e muitas vezes não se importava com o politicamente correto. Um heroí sem cárater, como Macunaíma, mas com cárater suficiente para ser tornar ídolo em todo mundo. Fora tudo isso, pilotava pacas! Reconhecido até hoje como um ponto de referência em termos de acerto de carros, Nelson Piquet completou 55 anos ontem. Em 55 tópicos, vamos conhecer um pouco esse piloto quem garante boas conversas de bar.

1 - O avô de Nelson Piquet, o engenheiro Gerardo Piquet Carneiro, ajudou a construir o açude do Cedro, o primeiro feito pelo DNOCS, na cidade de Quixadá-CE. Seu avô ficou tão conhecido e respeitado que uma cidade a 329 km de Fortaleza leva seu nome: Piquet Carneiro. O pai de Nelson Piquet, Estácio Souto Mayor, foi ministro da saúde de João Goulart.

2 - Nelson Piquet Souto Mayor nasceu no dia 17 de Agosto de 1952 no Rio de Janeiro. Após a fundação de Brasília, a família Piquet Souto Mayor se muda para a nova sede do governo federal. Nelson finca raízes em Brasília e mora lá até hoje.

3 - Nelson Piquet era um grande tenista em sua juventude, chegando a viajar para os Estados Unidos. Porém, com 14 anos Nelson começa a disputar corridas de kart a revelia de sua família.
Seu Estácio lança um desafio a Nelson. Se Nelson o vencesse numa partida de tênis, o filhão poderia fazer o que quisesse. Piquet treinou muito e venceu o pai. Começava aí trajetória de nosso campeão!

4 - Piquet faz vários cursos no SENAI para se aprimorar na mecânica. Nelson consegue um emprego na Camber, oficina de Alex Dias Ribeiro. Piquet é campeão brasileiro de kart em 1971 e 1972. Para não ser reconhecido pela família, coloca o pseudônimo Piket em seu capacete.

5 - Em 1974 Nelson Piquet venceu uma corrida de F-Super Vê após acertar o então líder da corrida na última curva. Julio Caio de Azevedo Marques passou a corrida provocando Piquet, dando “tchauzinho” nas curvas lentas. Quando Julio Caio freou na última curva só pra zoar, Piquet lhe acertou a traseira e cruzou a linha em primeiro pela grama com uma roda em pendurada.

6 - Numa corrida extra-campeonato de F1 em Brasília, Carlos Reutemann foi reclamar de um garoto que tinha limpado seu capacete. "Garoto você não serve nem para limpar meu capacete." Nelson Piquet nunca esqueceu essa frase.

7 - Em 1976 Nelson foi assistir uma corrida de Fórmula Atlantic na Califórnia e ao ver a sensação do campeonato na época vencer mais uma disse: “ando na frente desse cara se tiver um carro igual e já que ele está de mudança para a Europa, é para lá que eu vou também". O nome dele? Gilles Villeneuve.

8 - Após vencer o campeonato de F-Super Vê em 1976, Piquet é convencido por amigos a se aventurar na Europa e continuar sua vitoriosa carreira no automobilismo. Piquet não queria muito ir e nunca pensou em chegar a F1. “Vou lá e pelo menos volto com um inglês melhor”, dizia ele.

9 - Seu primeiro contato com o automobilismo europeu foi num carro de F3 na Itália. E logo vira tempos competitivos. Piquet se muda para a Inglaterra em 1978 e disputa o campeonato inglês com uma equipe própria.

10 - A grana era curta e Nelson dormia no caminhão da equipe. Para conseguir dinheiro, Piquet comprava carros usados, fazia gambiarras nesses carros e os revendia por um preço maior.

11 - Foi nesse ano que Piquet enfrentou pela primeira vez Ron Dennis. E foi o primeiro couro do inglês. Seu piloto era Chico Serra, com que Piquet criaria uma longa inimizade.

12 - Piquet é campeão é campeão britânico de F3 após obter sete vitórias consecutivas. Nelson usa todo seu conhecimento em mecânica e começa a bolar idéias que lhe dava algumas vantagens frente a seus adversários.

13 - Uma das maiores contribuições de Piquet foi o cobertor elétrico nos pneus. Porém, Piquet foi além e no tempo da F3 ele colocava seu carro dentro de um galpão aquecido e quando largava nas frias manhãs inglesas, seu carro já estava devidamente aquecido.

14 - Ainda em 1978 Piquet faz seu primeiro teste num F1. Era um McLaren M23 privado da BS Racing que fora usado por Emerson na campanha do bicampeonato. O teste fora realizado em Silverstone.

15 - “Corto o meu pescoço se ele não for campeão mundial,” de Bob Sparchott, dono da BS Racing, após o teste de Piquet em seu carro.

16 - Apenas duas semanas depois, Nelson foi chamado pela Ensign para substituir Clay Regazzoni no Grande Prêmio da Alemanha. Piquet conseguiu classificar o carro em vigésimo primeiro e abandonou na volta 33. Após a estréia na Alemanha, Piquet volta ao cockpit da McLaren-BS. O carro era antiquado e os resultados eram nada demais.

17 - Antes do Grande Prêmio da Itália de 1978, Bernie Ecclestone foi até Piquet no grid e perguntou a ele se queria correr para ele. Nelson, já com o capacete colocado, falou que sim.

18 - Logo depois Piquet viu de camarote o acidente que vitimou Ronnie Peterson. Aquela seria também sua primeira corrida em que completaria na F1. Ele acaba em nono, logo atrás do seu ídolo Emerson Fittipaldi.

19 - Nelson assina um contrato de três anos com a Brabham naquela mesma noite. Ele fica admirado com o salário que ganharia. “Você vai me pagar?”, se surpreende Piquet.

20 - Bernie guarda o contrato em uma pasta e vai embora. Essa foi a única vez que Piquet viu seu primeiro bom contrato de F1.

21 - Piquet estréia pela Brabham no Grande Prêmio do Canadá daquele ano. E conhece um dos seus poucos amigos na F1: Niki Lauda, com quem aprenderia bastante

22 - Nelson conquista seus primeiros pontos na F1 com um quarto lugar no Grande Prêmio da Holanda de 1979. Piquet adorava o circuito de Zandvoort e sempre andou bem lá.

23 - O Brabham BT48 era rápido, mas quebrava muito. Em várias oportunidades Piquet superou Lauda na Classificação e com o austríaco cada vez mais de saco cheio da F1, ele abandonaria a categoria no final de 1979. Piquet se torna primeiro piloto da Brabham.

24 - A primeira vitória seria em Long Beach, terceira etapa do Mundial de 1980. Nelson dominou a corrida da forma como quis desde a pole (também a primeira) até a bandeirada.

25 - Esta foi a única vez que Piquet compartilhou um pódio com Emerson Fittipaldi. Foi o último pódio do antigo campeão.

26 - O detalhe era que Piquet odiava circuitos de rua. Ele dizia que pilotar em Mônaco era como andar de bicicleta na sala de casa. Porém isso não foi motivo para que Piquet andasse mal em circuitos urbanos. Ele venceria também o Grande Prêmio de Detroit de 1984.

27 - Ele também foi pole no Grande Prêmio de Mônaco de 1981 e segundo colocado em 1983 e 1987. Por coincidência, foi campeão em todas essas oportunidades.

28 - Em seu segundo campeonato completo de F1, Piquet é vice-campeão. Depois de ser jogado para fora da pista pelo campeão Alan Jones na primeira largada. Na segunda largada, um mecânico da Brabham não percebe que o carro reserva estava com o motor de Classificação. O resultado disso? Piquet dispara na largada, mas abandona poucas voltas depois com o motor quebrado. E havia mais uma vaga na equipe Brabham...

29 - Treino livre de sábado do Grande Prêmio de Mônaco de 1981. Todos os pilotos em seus carros, menos... Piquet! Bernie Ecclestone, dono da Brabham, fica desesperado e liga para o hotel. “Nelson, o que houve? O treino já começou!”. Piquet responde com voz de sono. “Sabe o que é? A princesa Bernie. É a princesa...Você não quer que eu a deixe na mão né?” Bernie ficou uma arara, mas aceitou a desculpa. No final do dia ficou Piquet com a pole!

30 - O carro da Brabham era construído de forma que o piloto ficava muito desconfortável dentro do cockpit e Piquet precisava sempre de massagens. Na decisão do campeonato de 1981, Piquet sofreu muito com o circuito anti-horário de Las Vegas e o brasileiro bateu no centro médico. Reutemann ia de vez em quando lá para saber da situação do rival. Piquet pediu ao médico para dizer ao argentino que não poderia correr. Piquet correu no sacrifício e venceu seu primeiro título mundial e no final da corrida teve de ser carregado do carro.

31 - Após derrotar Reutemann em 1981, Piquet virou para o argentino e tascou: "Para limpar seu capacete eu não sirvo, mas talvez você possa limpar o meu que é de Campeão Mundial."

32 - Em 1982 Piquet vence o Grande Prêmio do Brasil. Ou pensou que venceu. Numa briga política Piquet tem seu primeiro triunfo em solo brasileiro retirado, mesmo tendo desmaiado no pódio. Piquet venceria a corrida em Jacarepaguá, desta vez pra valer, no ano seguinte e repetiria o feito em 1986. Após o tricampeonato, o circuito de Jacarepaguá se chamaria Autódromo Nelson Piquet.

33 - Durante o Grande Prêmio da Alemanha de 1982, Piquet tinha 27s da vantagem em cima do segundo colocado Tambay quando foi tirado da pista pelo retardatário Eliseo Salazar. Piquet ficou louco da vida e encheu o chileno de porrada. Depois da corrida os comissários foram pegar os pilotos que tinham abandonado a corrida mais cedo com uma van e Piquet resolveu pegar uma carona. O brasileiro dá de cara com o Salazar e não pensa duas vezes. Expulsa o chileno e também o motorista da van! Piquet chegou aos boxes dirigindo a van, enquanto Salazar e o motorista voltaram a pé...

34 - Durante o Grande Prêmio da Itália de 1983, Nelson estava tirando uma de suas sobreviseiras quando o vento a mais de 300 km/h levou sua luva direita embora. Ele poderia ser desclassificado se fosse descoberto, mas ele tentou esconder a mão nua e quando ele venceu a corrida, deu de presente a um fiscal a outra luva.

35 - Piquet “venceu” várias vezes o prêmio limão de atleta mais antipático. Quando estava prestes a vencer o seu segundo título, soltou essa: “Se eu vencer, vai ser bom. Se eu não vencer, também vai ser bom. Pois pelo menos não vou enfrentar aquela multidão de jornalista.”

36 - Antes da Classificação do GP da Áustria de 1984, Piquet pede para Gordon Murray tirar a primeira, segunda e terceira marchas. Como o autódromo era de altíssima velocidade e se usava apenas as marchas altas, Piquet se aproveitou do carro mais leve e ficou com a pole. Murray não entendeu como ele conseguia colocar o carro em funcionamento. “Pô cara, foi a primeira coisa que eu fiz hoje de manhã foi sair de quarta para saber se dava.”, retrucou Piquet.

37 - Em 1985, Nelson estimulou uma aposta de 10.000 dólares entre Ron Dennis, dono da McLaren, e Bernie Ecclestone, então chefe da Brabham. Denis garantia que iria roubar o piloto da Brabham. Ambos desconheciam, no entanto que o brasileiro já havia assinado contrato com a Williams.

38 - Na despedida da Brabham no Grande Prêmio da Austrália de 1985, Piquet teve uma idéia meio maluca. Após a corrida, o box da Brabham foi fechado e a torcida gritava o nome de Piquet. Então a porta do box foi aberta e todos estavam com as calças arriadas e de costas para o público.

39 - Piquet nunca esperou que Mansell, que chamava de panaca antes de dividirem o mesmo box, fosse ser tão rápido em seus tempos de Williams. É difícil de admitir, mas Mansell estava mais rápido que Piquet e assim o brasileiro passou a usar da malandragem para desestabilizar o inglês. Uma das frases célebres foi dizer que a mulher de Mansell era a mais feia do paddock. Mesmo com o acidente na Tamburello em 1987, que o deixou desnorteado, Piquet garantiu o tricampeonato e definiu muito bem sua vitória sobre Mansell. “Foi a vitória da inteligência sobre a burrice.”

40 - Quando Senna surgiu como um foguete na F1 a torcida brasileira ficou dividida em Piquetistas e Sennistas. Era uma torcida fiel aos seus pilotos. Assim como rivais. Senna e Piquet pararam de ser falar no final de 1983 quando Piquet teria vetado Senna na Brabham, coisa que Nelson nega até hoje. A coisa ficou feia quando Senna provocou Piquet no início de 1988, dizendo que ninguém gostava dele. Piquet respondeu ao seu estilo. “O problema é que não gosta de mulher.” A coisa quase bate na justiça, mas a relação azedou de vez. Porém, a parte boa dessa rivalidade foi a briga dos dois no Grande Prêmio da Hungria de 1986. A ultrapassagem de Piquet sobre Senna entrou para a história. Apesar de já ter visto a ultrapassagem centenas de vezes, nunca vi os gestos que Piquet fez para Senna. Se fez ou não os gestos, Piquet traduziu o que ele quis dizer: “Mandei ele tomar no cú!”

41 - Piquet nunca se deu muito bem com a Ferrari. Dizia que a equipe italiana pagava mal, esculhambou o carro da Ferrari na morte de Villeneuve e disse que Enzo Ferrari estava gagá. Durante o Grande Prêmio de San Marino de 1988, os tifosi colocaram uma faixa enorme bem em frente aos boxes com os dizeres: “Piquet, a Tamburello te espera!”

42 - Seu maior erro foi ter ido para a Lótus. A equipe estava em decadência e nem os motores da Honda permitiram uma melhor temporada para Piquet. Porém, Nelson não deve ter se arrependido muito. Piquet ganhou rios de dinheiro nos seus dois anos de equipe e pode financiar a construção do seu famoso iate Pilar Rossi.

43 - Quando foi para a Benetton, Nelson fez um acordo interessante com Flavio Briatore. Fora o salário, ganharia 180.000 dólares por ponto. Briatore apostava que Piquet estava desmotivado e não queria mais nada com a F1. Piquet ganhou mais dinheiro na Benetton do que na Williams na época do tricampeonato.

44 - Na corrida de número 500 da F1, o Grande Prêmio da Austrália de 1990, Piquet colocou seu nome definitvamente na história da categoria ao dar um drible em Mansell na última volta vencer a corrida.

45 - A última vitória de Piquet teve como maior vítima Nigel Mansell. Muito atrás do inglês, Piquet já estava conformado com o segundo lugar quando Mansell aprontou uma das suas. Tão emocionado com a vitória, Mansell passou a acenar para o público canadense na última volta. Tão emocionado que deixou seu carro morrer. Piquet venceu e não perdoou Mansell. "Quase tive um orgasmo quando passei por ele."

46 - O último companheiro de equipe de Nelson Piquet foi um tal de Michael Schumacher, que estreava na F1. A Benetton tinha tão somente dez títulos em seu box!

47 - Após sair da F1 em 1991, Piquet foi correr as 500 Milhas de Indianápolis. Sempre muito veloz nos treinos diários em Indianápolis, ele disse que era muito rápido para a categoria. O resultado foi o maior acidente da sua carreira, onde destruiu seus pés. Com muita sorte, ele conseguiu que seus pés não fossem amputados e no ano seguinte ele voltaria a Indianápolis. Ele abandonaria ainda no começo da corrida e também o sonho de vencer as 500 Milhas.

48 - No dia da morte de Senna, Piquet estava em Florianópolis acompanhando Nelsinho num campeonato de kart. Quando foi informado, Piquet foi para um local reservado e começou a chorar. No dia seguinte, deu uma das melhoras entrevistas do programa Roda Viva, donde explicou a possível causa da morte de Senna. E acertou quase tudo!

49 - Graças aos seus contatos com a BMW, Piquet disputou as 24 Horas de Mans à bordo do legendário McLaren GTR, mas nunca conseguiu a vitória. Piquet traria o carro para o Brasil e faria duas corridas em Brasília e Coritiba.

50 - No começo da carreira de Barrichello Piquet era um dos maiores incentivadores. Mas com o tempo Piquet começou a criticar a forma como Rubinho encaminhava sua carreira e com o tempo eles passaram a ser desafetos declarados.

51 - Os laços de Piquet com o Ceará permaneceram com o apoio do tricampeão ao Esprom, um protótipo fabricado e projetado no Ceará por Pedro Virgínio, cujo filho eu estudei nos tempos de unifor. Piquet participou da re-inauguração do autódromo do Eusébio no final de 1997 com um protótipo BMW lindo e venceu a corrida. Me lembro que ele passava a marcha no mesmo local em toda volta. Nunca me esquecerei disso!

52 - Piquet teve seis filhos com quatro mulheres diferentes. Três seguem os passos do pai. Nelsinho é uma das maiores esperanças brasileiras na F1 e deve estrear na categoria no próximo ano. O detalhe é que Nelsinho é muito amigo de Bruno Senna, sobrinho do rival Ayrton. Geraldo, o mais velho, corre com algum sucesso na F-Truck. O caçula Pedro começou a dar os primeiros passos no kart e já venceu uma Copa Brasil.

53 - O que Piquet achava dos seus contemporâneos? “Como posso ser amigo do Prost? Um tipo cheio de frescura. Ou do babaca do Patrick Tambay? Com René Arnoux não dava nem para conversar, era um panacão QI 12, eu acho. Já Keke Rosberg era muito confuso. Imagine anunciar no meio da temporada que ia deixar de correr. Isso é coisa de cantor. O problema do Gilles Villeneuve era o capacete. Usava um de número menor e saía fazendo merda. O Lauda é legal.” Apesar disso, Piquet e Prost são amigos até hoje. Dos outros, não dá para dizer muita coisa...

54 - Hoje Nelson é dono da Autotrac, uma empresa que é especializada em monitoramento de caminhões. Dizem que Piquet já ganhou mais dinheiro com sua empresa do que nos anos de F1. Nelson também é dono de vários negócios pelo país e vive uma aposentadoria feliz. Sua última corrida foi as Mil Milhas brasileiras de 2006 onde correu num Aston Matin GT ao lado de Helio Castroneves, Christoph Boucht e seu filho Nelsinho. Resultado? Vitória! Piquet anunciou que nunca mais iria participar de uma corrida. Alguém acredita?

55 - A última de Piquet foi ter sua carteira de motorista cassada por várias infrações. Para ter sua carteira de volta, Piquet teve que fazer uma escolinha do Detran e sua foto sentado na cadeira de aula rodou o mundo.

3 comentários:

Confraria 96 disse...


João, foi a melhor biografia que já li do melhor píloto de F1 que já vi!!!
Obrigado pela aula!

João Carlos Viana disse...

Valeu pelo elogio!

Edmundo Gonzaga disse...

Maravilha, João Carlos.
Ontem (20/09/2007) estive na festa da oficina e Equipe Camber, no Brasília Palace Hotel, e o Nelson foi um dos homenageados, junto com Emerson Fittipaldi e Roberto Pupo Moreno. Além desses, estavam presentes Paulão Gomes, Pedro Vitor de Lamare, Francisco Lameirão, Alex Dias Ribeiro, Bird Clemente, Ênio Garcia, ou seja a nata do automobilismo brasileiro. Também estava presente o melhor jornalista do assunto: Reginaldo Leme. Festa inesquecível. Quem não foi perdeu.