A briga entre as gigantes alemãs foi facilitada pela grande desilusão do momento: a Ferari. De equipe a ser batida na pré-temporada, os italianos foram superados não apenas pela rival McLaren, como foi acossada pela BMW, com Massa não perdendo a quarta posição por muito pouco por Heidfeld, corroborando com a boa fase da marca bávara. Para piorar, Raikkonen voltou aos tempos de pé-frio e teve uma quebra na bomba de gasolina logo após completar sua volta rápida na Q1. Por causa disso, o Campeão do Mundo largará apenas na décima quinta posição. Se não resolver trocar o motor e largar em último de uma vez. Contudo, o mais preocupante para os vermelhos foi não apenas a decantada confiabilidade perseguida (e até agora não encontrada a contento), mas a falta de desempenho, pois em nenhum momento os pilotos ferraristas foram protagonistas na Classificação.
Ao contrário de Hamilton, que sempre foi um dos mais rápidos nas duas primeiras partes da Classificação e na hora do "vamos ver", cravou a sétima pole de sua curta e vitoriosa carreira. O inglês larga como favorito destacado amanhã e tem tudo para iniciar o campeonato 2008 com dez pontos. Kovalainen se recuperou um pouco da discreta demonstração deste fim de semana e superou Massa de forma até tranqüila, mas ficou quase quatro décimos atrás do seu companheiro de equipe. Já Kubica mostrou todo o potencial esperado por ele e se até sexta-feira ninguém dava nada pela BMW, a equipe chefiada por Mario Theissen subiu ao patamar de terceira força do campeonato. Colada nas duas primeiras. Se por algum acaso a BMW estiver tão bem assim, será o maior blefe dos últimos tempos na F1, pois não lembro de uma encondida de jogo tão grande assim. Heidfeld foi superado pelo seu companheiro de equipe por muito e isso poderá causar problemas para ele no futuro, a não ser que o alemão esteja muito mais pesado que o polaco.
Por sinal, já está passando da hora da FIA parar de inventar e deixar que os carros se Classifiquem leves e não com a gasolina que largarão no domingo. Isto é mais simples não apenas para equipe e pilotos, como também para nós, que acompanhamos a categoria. Gosto dessa Classificação trifásica, ao contrário de muita gente que preferia a antiga sessão de uma hora, mas o que está atrapalhando é essa história dos carros largarem com muito combustível.
Após as três (?) equipes de ponta, a Toyota surpreendeu ao colocar Trulli na sexta posição, mas esse filme já vimos várias vezes, com a equipe japonesa perdendo rendimento durante a corrida e o piloto italiano segurando uma fila de carros atrás de si até a primeira parada dos boxes. Porém, a velocidade está lá e se a Toyota melhorar a consistência, ela poderá se aproximar do pelotão da frente, mas primeiro terá que evitar penalizações como a que foi imposta por Timo Glock, que fará o alemão largar nas últimas posições. A Williams mostrou que está num nível parecido com o do ano passado e somente o talento de Rosberg poderá levar a equipe a maiores ambições. O alemão foi sétimo e normalmente conseguiu ficar entre os dez primeiros constantemente, ao contrário de Nakajima, mas o japonês ainda está em fase de aprendizagem e poderá crescer durante o ano.
As equipes Red Bull tiveram sortes diferentes. Enquanto Vettel dava um show de velocidade e marcava o sexto tempo da Q2, o estreante Bourdais amargava a décima oitava posição (o francês ganharia uma posição posteriormente) e ficava na Q1. O alemão da Toro Rosso mostra que realmente é talentoso e que Vettel poderá ser uma estrela do futuro. Já na matriz, a maior esperança da Red Bull, Mark Webber teve seu treino prejudicado com um aparente problema no freio e o piloto da casa não foi capaz de marcar uma volta sequer na segunda parte da Classificação, tendo que se conformar com a décima quarta posição na largada. O interessante foi a queimada de filme que Reginaldo Leme tentou dar em Webber após o acidente, pois o australiano se tornou inimigo número 1 do comentarista quando Webber acabou com a carreira de Antônio Pizzônia, um dos pilotos preferidos do Reginaldo. Quando a imagem mostrou claramente que Webber não errou, Regi teve que admitir que Webber fez um grande trabalho em não bater sem freios. Coulthard, que seria o responsável pelo porto seguro da equipe durante a prova de domingo, andou bem e se classificou sem muitos problemas para a Q3.
As equipes Red Bull tiveram sortes diferentes. Enquanto Vettel dava um show de velocidade e marcava o sexto tempo da Q2, o estreante Bourdais amargava a décima oitava posição (o francês ganharia uma posição posteriormente) e ficava na Q1. O alemão da Toro Rosso mostra que realmente é talentoso e que Vettel poderá ser uma estrela do futuro. Já na matriz, a maior esperança da Red Bull, Mark Webber teve seu treino prejudicado com um aparente problema no freio e o piloto da casa não foi capaz de marcar uma volta sequer na segunda parte da Classificação, tendo que se conformar com a décima quarta posição na largada. O interessante foi a queimada de filme que Reginaldo Leme tentou dar em Webber após o acidente, pois o australiano se tornou inimigo número 1 do comentarista quando Webber acabou com a carreira de Antônio Pizzônia, um dos pilotos preferidos do Reginaldo. Quando a imagem mostrou claramente que Webber não errou, Regi teve que admitir que Webber fez um grande trabalho em não bater sem freios. Coulthard, que seria o responsável pelo porto seguro da equipe durante a prova de domingo, andou bem e se classificou sem muitos problemas para a Q3.
Uma surpresa positiva foi a Honda, que de costumaz rabeira nas Classificações ano passado, por muito pouco não colocou os dois carros na Q3 neste sábado. Ao contrário do que vinha acontecendo neste final de semana, Barrichello superou Button, mas o brasileiro ficou a nove milésimos da terceira parte da Classificação. Porém, Rubinho não se lamentou muito, pois poderá colocar o quanto de combustível quiser e tem boas chances de marcar pontos na corrida de amanhã. Algo só num imaginário altamente otimista, ano passado. Já o outro brasileiro da constelação tupiniquim mostrou preocupação. Tudo bem que a Renault está longe de ter um carro bom e a prova cabal disso é a décima primeira posição do bicampeão Fernando Alonso, que não conseguiu, pela primeira vez, ir para a Q3 em condições normais. Porém, Nelsinho Piquet não andou bem em nenhum momento até agora e está sendo massacrado por Alonso, levando mais de 1s, em média, por volta. Para piorar, Piquet ficou na penúltima posição, ficando atrás até mesmo da Super Aguri de Takuma Sato! Muito preocupante.
No pelotão de trás, a Force India mostrou que evoluiu em comparação de quando se chamava Spyker, mas ainda não conseguiu cumprir o objetivo traçado de ficar constantemente na Q2, apesar de Fisichella, que está andando muito bem, ter ficado bastante próximo. Adrian Sutil foi o mesmo do ano passado: muita velocidade misturado com muito erro! O alemão rodou no final da Q1 e atrapalhou a volta de muita gente, inclusive de Nelsinho. Davidson foi o último colocado, bem distante do seu companheiro de equipe, que conseguiu superar uma Renault, que nas condições atuais da Super Aguri, é um feito e tanto.
As cartas finalmente foram jogadas na mesa e agora nessa madrugada os jogadores já estão sabendo o que podem fazer. Mas ainda há perguntas a serem respondidas: A BMW manterá a velocidade mostrada hoje em ritmo de corrida? Alguém segurará Hamilton? As Ferraris irão se recuperar? Tudo isso será respondido neste domingo, mas 2008 começou extremamente promissor!
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