quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Figurão(BRA): Lewis Hamilton
Ok. Sua temporada de estréia foi sensacional e já entrou na história da F1. Mas o que Hamilton fez nas últimas duas etapas do campeonato e mais especificamente na corrida brasileira, por muito pouco não apagou todos os seus feitos conseguidos durante o ano e acabou com o seu sonho de se tornar o primeiro estreante a ser Campeão Mundial de F1 (afora Giuseppe Farina, pois em 1950 todos eram estreantes). Praticamente com a faca e o queijo na mão após conseguir o segundo melhor tempo na Classificação, Lewis botou tudo a perder ao largar mal e ficar encaixotado atrás do pole Felipe Massa na primeira curva, possibilitando a ultrapassagem por fora de Kimi Raikkonen. Demonstrando um claro descontrole pela grande pressão que sofreu, Hamilton quase atingiu a traseira do finlandês no meio do S do Senna e possibilitou a ultrapassagem do seu arqui-rival Fernando Alonso na saída da Curva do Sol. Aí, a grande besteira. Com as Ferraris muito superiores à McLaren em ritmo de corrida, Fernando Alonso dificilmente venceria a corrida e até mesmo um quinto lugar garantiria a taça para Hamilton. Sendo que em condições normais uma McLaren fica no mínimo em um quarto lugar. Para completar, Alonso estava uma volta mais leve do que Hamilton, dando a possibilidade do inglês ultrapassar o desafeto em uma das paradas de boxe. Por tudo isso, não havia motivos de Hamilton atacar Alonso daquela forma no final da Reta dos Boxes e sair da pista ainda na primeira volta. A partir dali, os nervos do novato inglês foram para o brejo e o seu erro algumas depois, quando apertou um botão errado (ou um problema de software se manifestou, segundo a McLaren) e colocou nas últimas posições foi apenas um complemento de uma corrida para se esquecer do inglês, que ainda foi coroada por um erro estratégico da McLaren, que de forma afoita mudou a estratégia de Hamilton e o resultado prático foi nenhum. Um sétimo lugar foi uma consolação nada animadora para um piloto que tinha doze pontos de vantagem para o vice-líder Alonso e dezessete (!) para o agora campeão Kimi Raikkonen. De agora em diante, Ron Dennis terá que se concentrar a parte psicológica (já que a técnica Hamilton mostrou que aprendeu muito e rápido), pois a forma como Hamilton perdeu o campeonato desse ano pode ser tanto favorável como devastador para a cabeça do jovem inglês.
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